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Felipão teme bola parada e pede para time dosar faltas

DOS ENVIADOS A TERESÓPOLIS

No primeiro coletivo que comandou no centro de treinamento da CBF em Teresópolis, no início da preparação para a Copa, Felipão parou o trabalho quando Marcelo cometeu uma falta na lateral esquerda da defesa.

"É isso que eles querem, o México vai jogar por aí!", berrou o treinador.

O Brasil nem havia ainda enfrentado a Croácia na estreia e Felipão já se preocupava com os mexicanos.

A bronca pela falta na lateral remetia à final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando o segundo gol mexicano, de cabeça, saiu de cruzamento do lado direito. O Brasil, então comandado por Mano Menezes, perdeu por 2 a 1.

O fato é que na seleção de Felipão a ordem é fazer o menor número de faltas, principalmente as mais próximas à área brasileira.

Diante da Croácia, a seleção cometeu cinco faltas, o menor número em um jogo de Copa desde 1986, no México, quando o Brasil fez cinco contra a Argélia.

Felipão tem fama de treinador que gosta de atletas que param o jogo, ou seja, cometem faltas para impedir que o adversário jogue.

Em 2002, quando o Brasil venceu sua última Copa e Felipão estava no banco, o time jogava com três zagueiros (Roque Júnior, Lúcio e Edmilson) e ainda tinha Gilberto Silva como volante à frente deles. E aquele time cometia muitas faltas.

Por exemplo, na estreia no Mundial da Ásia, na vitória de 2 a 1 sobre a Turquia, a seleção fez 19 faltas.

Doze anos depois, o recado é para deixar a bola rolar. (BI, MR E SR)


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