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Chileno afirma que foi movido por senso de oportunidade

ADRIANO BARCELOS DO RIO

O grupo de 85 chilenos detidos ao invadir o estádio do Maracanã no jogo Chile x Espanha teve seus dados lançados no sistema de imigração da Polícia Federal. Após a invasão, os chilenos foram notificados de que teriam até 72 horas para deixar o país. Segundo a PF, eles não poderão retornar até o fim da Copa.

Os torcedores ficaram sob custódia por ao menos oito horas e foram libertados diante do consulado chileno, no fim da noite de quarta (18). Eles disseram que foram bem tratados e receberam água e biscoitos.

Um dos poucos a falar --quase todos os invasores esconderam os rostos--, Felipe Díaz, 31, afirmou que o que os levou à tentativa desesperada foi o senso de oportunidade. "Foi apenas isso: vimos a oportunidade de entrar no estádio e fizemos a aposta. Entramos. Não nos arrependemos e vamos deixar o país no prazo estabelecido, para evitar problemas."

O cônsul do Chile no Rio, Samuel Ossa, afirmou que o gesto foi "péssimo" para a imagem do país, mas atenuou a atitude destacando que não havia delinquentes no grupo, apenas "fanáticos, movidos pela paixão pela seleção".

"A paixão nos moveu. Havia gente lá dentro do México, da Alemanha... O que queriam ver no jogo do Chile?", indagou um torcedor que se identificou como "Mauricio Dinamarca".

Um acordo permite aos chilenos entrar no país apenas com documento de identidade. Nesse caso, eles receberam outro papel, chamado "tarjeta", em que foi registrada a exigência de que saiam do país no prazo. Caso contrário, se abordados, caberá à autoridade brasileira encaminhá-los à PF para deportação sumária.


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