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Maracanã, o problema

Fifa diz que invasão do estádio foi constrangedora, e organização decide ampliar policiamento no entorno

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO RAFAEL REIS ENVIADO ESPECIAL AO RIO

A Fifa considerou que a invasão do Maracanã, na quarta (18), antes do jogo entre Chile e Espanha, representou um episódio "constrangedor". Na ocasião, dezenas de chilenos forçaram um dos portões do estádio e invadiram a arena, pela sala de imprensa.

"Temos que proteger os jornalistas e a imprensa", afirmou o chefe de segurança da Fifa, Ralf Mutschke.

Apesar disso, o fato foi amenizado pelos representantes do COL (Comitê Organizador Local) e das autoridades de segurança, que prometem para esta sexta-feira (20) uma "adequação".

O chefe de segurança do COL, Hilário Medeiros, e o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos do governo federal, Andrei Passos Rodrigues, preferiram elogiar o esquema de segurança do Mundial.

"Até o momento, não houve nenhum incidente de maior gravidade. Tivemos 288 manifestantes ou infratores detidos, proibimos 77 estrangeiros de entrar e prendemos 21 cambistas."

Foi a segunda invasão do Maracanã em uma semana --a primeira havia acontecido no jogo entre Bósnia e Argentina, no domingo (15).

POLÍCIA MILITAR

Apesar dos elogios, os envolvidos com a segurança do Mundial estão preocupados. Haverá mudanças.

Uma reunião foi convocada nesta quinta (19), entre representantes do COL, da Fifa e do governo federal para discutir o que ocorreu no dia anterior. Outra acontecerá nesta sexta (20).

No encontro, o COL isentou, no encontro, as forças de segurança pública pela invasão, mas estuda um reforço da segurança privada. Há proposta de contratação de mais 400 "stewards" (seguranças).

Além disso, serão colocados mais gradis nos acessos ao Maracanã. Mais policiais militares participarão do esquema de segurança --ficarão entre esses gradis. No jogo da última quarta (18), eram 3.000 PMs no entorno.

Mesmo poupados pelo COL, há setores na Secretaria de Segurança do Rio e do Exército que criticaram a atuação da PM. Os policiais se concentraram na busca a manifestantes e cambistas. Deixaram de lado torcedores sem ingresso e assaltantes que fizeram pequenos furtos.


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