Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Autores festejam sucesso de 'hit' argentino

ALEX SABINO ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

Ao final do jogo contra o Irã no sábado (21), mais de 30 mil argentinos no Mineirão se recusaram a ir embora.

Ficaram mais de dez minutos entoando uma provocação ao Brasil, que lembra a vitória argentina sobre a seleção em 1990 e termina com a estocada suprema: Maradona é melhor do que Pelé.

A música "Brasil decime que se siente" (Brasil me diga como se sente) surgiu no mês passado, da cabeça de um grupo de amigos.

A letra é quase toda de Ignácio "Nacho" Harraca, 29, que viaja com sete amigos atrás da Argentina na Copa.

"Era preciso uma canção que marcasse esta Copa", diz ele, para quem os cantos de apoio a Messi e cia. são repetitivos --só falam em "vamos, vamos". Nem imagina o debate sobre o repertório miúdo da torcida brasileira.

Como a Argentina eliminou o Brasil em 1990, surgiu a ideia de perguntar aos brasileiros como se sentem por ter no país o "seu papai", alusão a uma suposta freguesia.

Os amigos conseguiram adeptos em redes sociais. A primeira "performance" foi num bandeiraço em Copacabana, no Rio, no dia 14.

"No Maracanã pedimos para cantarem junto. Eram umas dez pessoas, e foi se espalhando", diz.

Como pólvora. Agora, em qualquer bolinho de argentinos nesta Copa é só esperar alguém: "Brasil decime..."

Espalhou-se tanto que até os jogadores argentinos cantaram a letra na concentração. Orgulho para Harraca e amigos, que sonham alto. "Temos um objetivo. Cantar com uma multidão na Praça de Maio [em Buenos Aires] depois da Copa, com a Argentina campeã", torce.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página