Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Tostão na Copa

Voz do mestre

Na Copa-2010, o Chile não deixou de atacar o Brasil, mas perdeu. Sampaoli repetirá a tática em nova chance

O Brasil, pela primeira vez na Copa, vai jogar às 13h. O problema principal não é o calor. É a mudança de rotina, do horário de dormir, de acordar, de comer e do tipo de alimentação. O ser humano é um animal de hábitos. Muitos também pensam, criam e deliram. A maioria repete. Quando isso não é possível, costuma causar mal-estar. Os jogadores simularam, nos últimos treinos, a rotina do dia da partida.

Se o Brasil for campeão, vai contrariar a máxima de que o jogo se ganha no meio-campo. A passagem da bola é feita pelo alto e em lançamentos longos. Como o Chile avança a marcação e deixa muitos espaços atrás, o que Neymar mais precisa, os chutões podem dar certo.

Mano Menezes, em uma entrevista, tempos atrás, disse que o técnico Bielsa, do Chile, foi irresponsável, na Copa de 2010, ao atacar demais o Brasil. Mano, extremamente racional, não entendeu a outra lógica. Bielsa pensou que seria melhor tentar ganhar o jogo do jeito que gosta, o que seria grandioso, mesmo correndo o risco de levar uma goleada, do que fazer uma retranca e perder por 1 a 0. Sampaoli vai seguir a voz de seu mestre.

Fernandinho merece ser titular. Mas não pense que ele é uma maravilha. Quando entrou contra Camarões e jogou bem, tudo já indicava que a partida se tornaria fácil.

O que aconteceu com Paulinho? Ele tem jogado como no Tottenham. Como o Corinthians não tinha um excepcional jogador e Paulinho marcou vários gols decisivos, ele foi tratado como se fosse um craque. Na Copa das Confederações, muito confiante, também foi bem. Com a queda de prestígio no time inglês, Paulinho perdeu a confiança, sentimento mágico, que, em tempo variável, transforma um bom ou excelente jogador em craque. Quanto maior a expectativa, maior a frustração. Vi dezenas de carreiras iguais. Não há mistério.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página