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Sem seu artilheiro e 'ferido', Uruguai revê Maracanã em Copa

Punição a Suárez empurra uruguaios no palco em que derrubou o Brasil na final de 1950

RAFAEL REIS ENVIADO ESPECIAL AO RIO ITALO NOGUEIRA DO RIO

Adversários deste sábado (28) por uma vaga nas quartas de final da Copa, Uruguai e Colômbia se enfrentaram duas vezes nas eliminatórias.

No primeiro turno, sem Luis Suárez, os uruguaios levaram 4 a 0. O troco foi dado no segundo jogo. Vitória por 2 a 0, com o polêmico atacante do Liverpool em campo.

Os resultados ajudam a entender o turbilhão de emoções provocado pela suspensão recebida pelo astro da Celeste.

Os bicampeões mundiais --que fazem seu primeiro jogo de Copa no Maracanã após o título de 1950, em cima do Brasil-- têm Cavani, estrela do Paris Saint-Germain, Godín, o herói do título espanhol do Atlético de Madri, e o experiente Forlán, eleito o craque do último Mundial.

Mas o Uruguai de 2014 é o time de Luisito Suárez.

O atacante, eliminado da Copa e suspenso por nove jogos oficiais da seleção por ter dado uma mordida no zagueiro italiano Chiellini, vive a melhor fase de sua carreira.

Suárez quase levou o Liverpool ao título inglês depois de 24 anos, foi o artilheiro da competição, com 31 gols, e dividiu com Cristiano Ronaldo o prêmio Chuteira de Ouro, concedido ao maior artilheiro da temporada na Europa.

Sem Suárez, que teve de passar por cirurgia de menisco a três semanas do Mundial, a seleção perdeu na estreia na Copa para a Costa Rica.

Com o atacante, mesmo no sacrifício, derrotou duas campeãs mundiais (Inglaterra e Itália) e conseguiu a classificação para as oitavas.

Suárez fez dois dos quatro gols uruguaios na Copa, ambos contra a Inglaterra, país cujos jornalistas mais cobraram sanção exemplar para ele. "Estamos feridos, mas com uma força terrível e com muita rebeldia. Mais que nunca, para a partida de amanhã [sábado], vamos que vamos", disse o técnico Óscar Tabárez.

Revoltado com a decisão do comitê de arbitragem, anunciada na quinta, o treinador não concedeu a entrevista coletiva na véspera do jogo, que é exigência da Fifa.

Limitou-se a um comunicado em que criticou a entidade por ter agido com "severidade excessiva" e tomado a decisão "sob pressão midiática".

O técnico não falou o que pretende fazer para compensar a ausência do seu principal astro no confronto contra a sensação Colômbia, que venceu suas três partidas --o adversário de Brasil ou Chile nas quartas sai desse jogo.

Uma opção é dar nova chance a Forlán. Stuani, que substituiu Suárez contra a Costa Rica, também é opção.


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