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Ana Estela

ESTRANHOS NO NINHO

Inglaterra avança

Futebol de clubes é o que predomina, e os ingleses têm mais "ativos" na vitrine mundial das oitavas

Longe de ter caído fora da Copa, a Inglaterra lidera as oitavas de finais. É na Liga Inglesa --a mais prestigiada do planeta-- que jogam 16% dos atletas das 16 seleções que avançaram no torneio. E é por isso que, na tarde de hoje, você vai ouvir falar do "volante do Manchester City" Fernandinho contra o "zagueiro do Nottingham Forest" Jara e do "lateral do West Ham" Armero contra o "meio-campista do Southampton" Ramírez.

São da Inglaterra as empresas com mais "ativos" na vitrine mundial (seus clubes são donos de jogadores em 14 das 16 seleções), e vem de lá a maior delegação: 21 times têm atleta nas oitavas. Em seguida, dois outros falsos fracassados: Itália (20) e Espanha (16).

A América pode comemorar suas oito seleções nesta fase (metade do total), mas, depois do apito final, 75% dos jogadores estarão a jogar na Europa.

O futebol que predomina no mundo é cada vez mais o dos clubes, negócio grande: os 20 maiores faturam juntos mais de € 5 bilhões/ano (algo semelhante a uma empresa como a Embraer).

Na Copa mais favorável da história para as empresas --além de reembolso pela cessão dos jogadores, passaram a ter seguro pago pela Fifa--, lidera o alemão Bayern de Munique: 12 homens nas oitavas. Mas, em eficiência, quem vence é o Atlético de Madri: € 120 milhões/ano e cinco jogadores, o mesmo que os três mais ricos do mundo: Real Madri (€ 529 milhões), Barcelona (€ 480 milhões) e Manchester United (€ 420 milhões). O grande perdedor, até agora, é o inglês Liverpool, dono, até agora, do uruguaio Luis Suárez.

A gente gosta de pensar que as seleções "representam o futebol do país", mas nem mesmo os técnicos, elo comum entre estilos futebolísticos tão diferentes, podem ajudar. Na Copa, só os operários têm que ser nacionais: 7 das 16 finalistas têm treinador "estrangeiro" --Alemanha e Argentina reinam, com três cada um.


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