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Fratura é 'extremamente dolorosa', dizem ortopedistas

MARIANA VERSOLATO EDITORA-ASSISTENTE DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Como o choro de Neymar em campo deixou claro, uma fratura da vértebra pode ser extremamente dolorosa, afirma Rene Abdalla, ortopedista do HCor (Hospital do Coração), de São Paulo. "E é incompatível com o esporte de alta performance. Não dá para pensar em jogar tão cedo."

O processo de recuperação pode levar até oito semanas, diz o médico, mas tudo vai depender de como o jogador vai responder ao tratamento.

"Como o Neymar é jovem e tem ótimo preparo físico, imagino que vá se recuperar bem", afirma Pablius Braga, um dos coordenadores do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho.

O tratamento envolve repouso e o uso de um colete ou de uma cinta para limitar os movimentos do jogador e cicatrizar o osso. A veste funciona mais ou menos como o gesso no caso de fraturas na perna ou no braço.

O repouso, aliás, também vai depender de como o atleta vai se sentir nos próximos dias. Por isso, afirma Braga, é difícil prever se o jogador poderá acompanhar a seleção no próximo jogo, na terça (8), em Belo Horizonte.

"Agora, ele vai ter que deixar o osso descansar. A própria dor vai ser um bom sinal para ele ver o que vai ou não poder fazer. Talvez ele possa sentar, andar um pouco. E não vai poder forçar muito a musculatura, que já se contraiu bastante como resposta à lesão, para proteger' o local", afirma Braga.

Abdalla afirma ainda que não parece ser caso para cirurgia ou até mesmo de problema mais sério, como uma lesão medular, que poderia ocorrer caso houvesse o deslocamento da vértebra.

Braga diz que o local onde ocorreu a lesão --a "asinha" lateral esquerda da vértebra, mais passível de fraturas como essa-- felizmente não afeta a medula. "É menos grave. Ali não tem nervo, não tem medula, mas nem por isso é menos doloroso."


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