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Técnicos de estilos opostos se encontram em decisão
SEMIFINAL Duelo entre o agitado Van Gaal e o tranquilo Sabella marca disputa entre Holanda e Argentina por vaga na final
Um deles virou meme na internet ao lamentar um gol perdido. O outro virou "gênio" ao colocar um goleiro em campo.
As quartas jogaram luz sobre dois treinadores que vão duelar nesta quarta (9), no Itaquerão, pela semi: o argentino Alejandro Sabella, 59, e o holandês Louis van Gaal, 62.
Ambos tiveram mais sucesso como técnicos do que como jogadores, ganharam o principal campeonato continental com clubes de seus países e sempre mostraram obsessão com detalhes.
Neste Mundial, repetem a cada entrevista que estão no Brasil para ganhar a Copa.
Chamam mais a atenção, porém, as diferenças de personalidade. Sabella tem o apelido de "pachorra", referência à sua extrema tranquilidade. Já o apelido "tulipa de ferro" de Van Gaal não deixa muita dúvida sobre seu estilo nada tranquilo.
Os dois jogaram bola, como meias, mas tiveram trajetórias bem distintas. Sabella ganhou campeonatos argentinos e chegou à seleção. Não foi bom o suficiente, porém, para ser chamado para uma Copa.
Van Gaal jamais chegou à seleção nem ganhou títulos relevantes. O holandês leva vantagem, porém, no banco de reservas. Comandou grandes clubes europeus e ganhou a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes com o Ajax, em 1995, ao bater o Grêmio.
Já Sabella comandou apenas um clube, o Estudiantes. Conseguiu vencer a Libertadores, derrotando o Cruzeiro, em 2009. Mas não levou o título mundial, derrotado pelo Barcelona de Messi.
Sabella diz que vencer não é tudo. "Uma coisa é ganhar. Mas não basta. Eu quero mostrar profissionalismo, honestidade, equilíbrio", disse em depoimento a um livro.
Van Gaal é mais pragmático. "Eu quero vencer. Eu escolho um sistema que me ajude a vencer."
