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Em SC, festa de europeus é em 'miniversão' de Oktoberfest

LUCAS SAMPAIO ENVIADO ESPECIAL A BLUMENAU E A POMERODE (SC)

"É um sonho", assim o gerente de vendas Carlos Rohris, 28, resumiu o sentimento da torcida alemã em Blumenau (SC) após o massacre desta terça (8).

Alemão de pais brasileiros, Carlos foi de Jaraguá do Sul a Blumenau com o irmão, um amigo e uma amiga para ver o jogo na Vila Germânica da cidade.

O local, que recebe a maior Oktoberfest do mundo depois da original, em Munique, foi o palco de uma "miniversão" da festa que reuniu mais de 3.000 pessoas na cidade.

Jonas Schwiderke, 26, chegou de Ijuí (RS). No primeiro gol alemão, deu "volta olímpica" com bandeira alemã, no pavilhão em que telões exibiam o jogo.

O clima, que era de confraternização e alegria antes do jogo, passou a ser de incredulidade para a maioria que apoiava o Brasil.

A parte alemã, minoria, parecia não acreditar. "Eu não aguento mais gol. Estou começando a ficar preocupado, porque só tenho dez dedos nas mãos", brincou Schwiderke, já sob o efeito de chopes, no 5 a 0.

"Cinco a zero? Vou para casa ver Chaves'", disse no intervalo um indignado Stefan Ronn, 30, analista de sistemas. "Nem a Volkswagen faz tantos gols."

Com 330 mil habitantes, Blumenau é a principal cidade do "Vale Europeu" catarinense, de colonização principalmente alemã.

Na vizinha Pomerode, cidade de 30 mil habitantes conhecida como "a mais alemã do Brasil", o clima era de festa. "Vou torcer para o Brasil, mas, se a Alemanha ganhar, não vou ficar triste", disse a estudante Raquel Zitz, 26, antes da goleada.


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