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Resultado deve esfriar ânimo do consumidor, afirmam especialistas

Para eles, há risco de país enfrentar agravamento do quadro de inflação mais alta e crédito mais caro

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

A derrota deve esfriar ainda mais o ânimo do consumidor, já afetado por inflação mais alta, crédito mais caro e temor de perder emprego e renda.

Economistas, empresários e representantes de entidades do comércio e da indústria não arriscam "chutar" quanto isso pode impactar negativamente na economia. Mas todos são unânimes em dizer que "o cartão amarelo", sinal de alerta para o crescimento do país, já foi mostrado em campo --e há meses.

"A saída do torneio pode causar certo desânimo no curto prazo. Como o consumo depende dessa expectativa de como será o futuro, o consumidor deve adiar, de forma pontual, a decisão de comprar itens", afirma Fabio Pina, economista da Fecomercio SP, federação que reúne o comércio paulista.

Na "escalação" de áreas que podem ser mais atingidas estão as ligados ao turismo, bares e restaurantes.

"Pode haver perda de ímpeto de consumo de itens-Copa', como artigos de vestuário e e bebidas. Esse efeito seria pequeno, até porque essa demanda já foi contratada", diz Guilherme Mercês, gerente de economia da Firjan (federação das indústrias do Rio).

Se a saída do Brasil da Copa pode ter um impacto negativo na confiança e no otimismo dos consumidores, por outro lado pode afetar positivamente o setor produtivo, que volta ao ritmo de produção normal, segundo o economista e professor da PUC-Rio José Marcio Camargo.

Ao contrário de economistas ingleses, que estimaram que a derrota precoce da Inglaterra poderia custar US$ 510 milhões (ou R$ 1,1 bilhão) à economia daquele país, no Brasil especialistas dizem que é difícil estimar essa perda.

"Não é por causa da derrota que o país vai parar. Com a saída do time brasileiro de campo, o que pode ocorrer é que alguns setores deixem de ganhar, mas isso não significa que irão perder", diz o economista Fábio Silveira, da consultoria GO Associados.


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