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Em São Paulo, ativistas apostam em maior adesão a manifestações

Grupo contra a Copa diz que clima de insatisfação voltará; manifestação está marcada para quinta

DE SÃO PAULO DO RIO

Ativistas que foram às ruas contra a Copa nos últimos meses dizem não ter comemorado a eliminação histórica da seleção, mas acreditam que a derrota vai acentuar a visão crítica sobre o Mundial.

Para eles, o clima de festa que tomava conta do país e que contribuiu para a diminuição dos protestos cairá por terra, dando lugar a uma nova insatisfação.

"Sem dúvida os protestos tendem a ter adesão maior agora, o que mostra que estávamos certos desde o começo. A ilusão toda se quebrou, vão perceber que se trocaram saúde e hospital por nada", diz Rafael Padial, militante do Território Livre, um dos integrantes do grupo "Se não tiver direitos, não vai ter Copa".

Em algumas páginas de grupos de ativismo contra a Copa foram postadas homenagens aos alemães.

"Sou fã da Alemanha desde que eliminou o Brasil", dizia uma delas.

Mesmo antes do jogo, um ato já estava marcado para quinta (10), mas com foco na libertação de manifestantes presos e contra a ação da polícia na repressão a protestos em São Paulo.

O Movimento Passe Livre, que defende a tarifa zero nos transportes, não quis comentar a relação entre a derrota e um eventual crescimento de protestos.

No Rio, ativistas afirmam não acreditar em protestos maiores agora. Para eles, quem deixou de comparecer às manifestações com a Copa não voltará às ruas por causa da derrota.

A avaliação é que as manifestações podem ganhar força após as eleições, caso impere o sentimento de que a política não teve mudanças profundas após os protestos junho de 2013.


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