Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Semifinal terá confronto entre estilos de técnicos

DE SÃO PAULO

Se há uma equipe que já fez de tudo nesta Copa, é a Holanda. Já escalou goleiro só para pegar pênalti. Já botou atacante para jogar de lateral. Já colocou zagueiro no meio-campo.

Se só faltava os holandeses terem dor de barriga, não falta mais. Dois deles ficaram fora do treino na véspera do jogo com a Argentina por causa disso: o capitão e artilheiro Van Persie e o lateral Janmaat. Só horas antes da partida é que se saberá se têm condições de atuar.

Por outro lado, o time pode ganhar um reforço inesperado, o volante De Jong. Ele se contundiu na perna durante o jogo com o México, nas oitavas, e era tido como fora da Copa. Mas no treino desta terça (8) conseguiu correr com os companheiros, e pode aparecer na partida.

As dúvidas só aumentam o movimentado xadrez que é cabeça do técnico holandês Louis van Gaal.

O treinador mudou tantas vezes o time que apenas 2 de seus 23 convocados ainda não entraram em campo.

JOGO FEIO

Já o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, sabe bem como gosta de ver a sua equipe jogar, de maneira compacta, pragmática, sem arroubos ofensivos. A Argentina da Copa-14 é uma imagem dessa receita. Ganhou os cinco jogos por um gol. Na semifinal, deve manter a cautela.

Isso apesar de ter chegado ao Mundial elogiada por seus atacantes.

"Para atacar bem, você precisa defender bem. O segredo do jogo de futebol é preencher os espaços. Quem faz isso melhor vence", define o técnico.

Em nome dessa filosofia, Lionel Messi tem sido obrigado a voltar para ajudar mais na marcação.

A vitória por 1 a 0 nas quartas de final virou, para Sabella, o espelho do que a Argentina precisa mostrar no jogo contra a Holanda. Marcação eficiente no meio. Laterais cautelosos. Colaboração dos atacantes na defesa e contra-ataques rápidos.

Ele terá de conseguir isso sem Di María, lesionado. O jogador deverá ser substituído por Enzo Pérez, armador acostumado a atuar mais pelo meio do que pelas laterais.

"Faz tempo que não desempenho essa função, mas sei como fazê-la.", afirma o provável substituto.

Sem Di María, grande parte dos contra-ataques deverá recair sobre Ezequiel Lavezzi, atacante que recebeu a incumbência de atuar mais como meia, com funções defensivas quando a equipe não tem a bola.

"Se formos campeões, o estilo de jogo não será lembrado. E queremos ganhar", define Pérez.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página