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Empresa parceira da Fifa recebeu ao menos R$ 9 mi de cofres públicos

DO RIO DO ENVIADO AO RIO

A Match, empresa envolvida no centro do escândalo de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo, atua no Brasil protegida por isenção fiscal e recebeu ao menos R$ 9 milhões de dinheiro público.

Por exigência do contrato assinado pelo país para organizar o Mundial, quatro empresas do grupo não precisam pagar impostos: Match Services, Match Serviços e Eventos, Match Hospitality e Match Hospitality Serviços Ltda.

Além do benefício fiscal, a parceira da Fifa recebeu ao menos R$ 9 milhões com a venda de camarotes para empresas estatais brasileiras.

O Banco do Brasil gastou R$ 6,4 milhões e foi quem mais investiu na compra de entradas de luxo. O resto foi gasto por Terracap, governo do Distrito Federal e Instituto de Resseguros do Brasil.

As operações não eram ilegais, já que a Match detém a exclusividade na venda de ingressos VIPs.

Diretor-executivo da Match Services e suspeito de comandar a quadrilha internacional de cambistas, o britânico Ray Whelan também recebeu dinheiro público por meio de sua empresa particular, a GSI.

Whelan foi preso na segunda (7) --e solto horas depois-- por suspeita de envolvimento no escândalo.

A Prefeitura de Belo Horizonte fez repasses que, somados, chegam a quase R$ 2 milhões para a companhia organizar duas edições da Future Champions, um torneio sub-17, em 2010 e 2011.

A reportagem procurou a assessoria da Prefeitura de Belo Horizonte, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.

A Match nega as suspeitas e afirma que Whelan é inocente.

Questionada sobre o retorno de um suspeito de corrupção às atividades de organização da Copa, a porta-voz da Fifa, Delia Fischer, disse que "Ray Whelan é funcionário da Match Services e apenas a Match Services pode decidir o que ele fará". (MARCO ANTÔNIO MARTINS E RAFAEL REIS)


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