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Rio dá a argentinos espaço no Sambódromo

LUIZA FRANCO DO RIO

Num só final de semana, o Rio deve receber 10% do número de argentinos que visitam o país num ano inteiro.

Serão cerca de cem mil, segundo a Secretaria de Estado de Turismo e o Consulado da Argentina. A estimativa se baseia no jogo Argentina x Bósnia, no Maracanã, no dia 15 de junho. Na ocasião, havia 70 mil argentinos na cidade.

Para receber tanta gente, a prefeitura abriu a Praça da Apoteose, no Sambódromo, para os motorhomes (trailer motorizado). O vizinho Terreirão do Samba já funciona há três semanas com esse propósito. Ao todo, serão cerca de 250 veículos.

Na noite desta quinta (10), o Terreirão já estava lotado, e a Apoteose começava a encher de veículos vindos principalmente de São Paulo.

Entre motorhomes que chegavam e barracas ainda sendo instaladas, estavam os amigos Lucas Tulian, 22, Federico Herrera, 20, e Juan Galeto, 21, que fizeram empréstimos para vir ao Brasil. Deixaram Rosário, na Província de Santa Fé, na segunda (7), e foram para São Paulo.

"Banco, pais, amigos, chefes... Quem pudesse emprestar dinheiro, estávamos aceitando", conta Federico.

"Com a Argentina chegando perto da final, deu-se um jeito", completa Lucas, que pegou dinheiro emprestado com o irmão mais velho.

Eles dormem num trailer com outros quatro rapazes.

Há outros motorhomes espalhados pela cidade, como a "Arca de Moisés", nome do ônibus do comerciante Moisés Burat, 31, estacionada em Botafogo. Ele está na cidade desde o início da Copa.

Outras cidades também se preparam para receber argentinos, mas a secretaria prevê que mais de 80% deles fiquem na capital fluminense.

Niterói, município vizinho ao Rio, reservou um espaço com capacidade para receber cerca de 50 automóveis.


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