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Dispensado pela CBF, Parreira afirma que abandonará o futebol

SELEÇÃO
Depois do vexame na Copa, treinador campeão em 1994 cuidará de negócios

SÉRGIO RANGEL DO RIO

O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, decidiu se aposentar do futebol após o final da Copa do Mundo.

Campeão mundial em 1994, o carioca de 71 anos quer agora apenas cuidar dos seus negócios e da família. Ele é sócio de uma empresa de exportação e importação.

Treinador recordista de participação em Mundiais, Parreira foi contratado no fim de 2012 para ajudar Luiz Felipe Scolari na Copa.

"A palavra aposentadoria é muito forte. Não vou parar. A minha vida continua e tenho planos para frente. Mas pode colocar que me aposentei do futebol", disse Parreira, que treinou a seleção campeã em 1994, na Copa dos EUA. Vinte e quatro anos antes, em 1970, integrou, como preparador físico e olheiro, a comissão técnica da memorável seleção que faturou o tricampeonato, no México.

Parreira ainda não tem explicação para a goelada imposta pelos alemães, por 7 a 1, na semana passada.

O resultado tirou a chance de o time ser campeão em casa. Em seguida, o time ainda foi derrotado pela Holanda, por 3 a 0, e encerrou a Copa na quarta colocação. "O Júlio César [goleiro] definiu bem. Não tem explicação. Foi um pesadelo. Aquilo nunca vai se repetir", disse o coordenador técnico, que ficou concentrando quase 50 dias na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), até o final do torneio.

Antes da Copa, Parreira alardeou que tinha plena confiança de que o Brasil seria hexacampeão mundial.

"Foi muito difícil para todos. Não tenho pretensão de enfrentar outro ciclo de quatro anos", acrescentou.

Parreira não escondeu o mal-estar com a forma como deixou o cargo. Ele contou que nenhum cartola da CBF ligou para informá-lo da sua saída do cargo. Na segunda-feira (14), a confederação publicou um comunicado oficial em seu site informando que aceitou o pedido de demissão de Felipão e de toda a comissão técnica. Caíram médico, preparadores e até o assessor de imprensa.

"Eles poderiam ter ligado. O nosso nível de relacionamento era muito bom. Acho que devem estar ocupados agora", disse o treinador, que é contrário à contratação de um técnico estrangeiro.


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