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Mano evita criticar seleção e diz que a filosofia é mais importante
DE SÃO PAULODemitido da seleção brasileira no ano passado após após a queda de Ricardo Teixeira da presidência da CBF Mano Menezes sabia que seria questionado sobre a campanha da equipe na Copa.
Ele evitou criticar o trabalho de Luiz Felipe Scolari, seu sucessor.
Bem ao seu estilo comedido de falar, o técnico do Corinthians evitou se comprometer. "Não é o momento adequado para ficarmos discutindo isso [novo treinador] de forma pontual. Devemos fazer isso na hora certa e eu não me recusarei a participar do debate", desconversou.
Mano Menezes caiu, em boa parte, porque o sucessor de Teixeira no comando da CBF, José Maria Marin, ficou com medo de que o treinador não fosse uma grife forte o suficiente para comandar o Brasil no Mundial.
"Não penso que o nome seja o mais importante. É preciso uma filosofia, uma ideia. Depois, escolher pessoas que compactuam com essa ideia e sejam capacitadas para desenvolvê-la no futebol brasileiro", completou.
Em entrevista à Folha, em maio deste ano, ele havia dito ter sido sacado porque a dupla Felipão-Parreira representava um guarda-chuva para os dirigentes. "São os dois últimos campeões mundiais pela seleção", lembrou.
Em parte, a falta de confiança de Marin em Mano foi porque o técnico não conquistou os dois títulos de relevância que disputou com a seleção.
Caiu nas quartas de final na Copa América de 2011, contra o Paraguai. Perdeu a disputa da medalha de ouro das Olimpíadas de Londres, em 2012, diante do México.
NO BANCO
O nome do atacante paraguaio Ángel Romero foi publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Sem ritmo, ele não deverá ser titular. Ficará como opção para o segundo tempo no banco de reservas nesta quinta.
O meia Lodeiro começou a treinar com bola, mas deve ser opção apenas na próxima semana. Ele disputou a última Copa do Mundo pela seleção uruguaia. (AS E MG)
