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Mudança no sistema hidráulico é esperança de rivais da Mercedes
F-1
Rivais acreditam que time alemão, hegemônico, perderá um trunfo
Oito vitórias. Oito poles. A liderança dos Mundiais de Pilotos e Construtores. Não por acaso, às vésperas do GP da Alemanha, décima etapa da F-1, qualquer coisa que possa ajudar a diminuir a diferença para a Mercedes é motivo de esperança para as demais equipes da categoria.
O mais recente motivo de otimismo para os rivais é o banimento, a partir deste final de semana, do Fric, abreviação em inglês para o sistema hidráulico que liga as suspensões traseira e dianteira dos carros e ajuda a distribuir igualmente seu peso, especialmente durante as freadas.
O sistema não só dá mais estabilidade aos carros como também faz com que o desgaste dos pneus seja menor.
E é justamente aí que reside a esperança dos times, já que se especula que esse seja um dos trunfos da Mercedes.
"Temos que esperar para ver o que vai acontecer, pois algumas equipes podem ser mais prejudicadas que outras", disse Felipe Massa, da Williams.
E, apesar de os times poderem ter uma noção de como ficará a ordem de forças na F-1 sem o uso do Fric neste sábado (19), às 9h (de Brasília), quando acontece o treino que define o grid de largada em Hockenheim, Sebastian Vettel acredita que será preciso esperar mais para se obter uma resposta definitiva.
"Só saberemos o impacto que isso terá depois da Hungria [que abrigará o GP seguinte no domingo, dia 27]", afirmou o tetracampeão.
Já a dupla da Mercedes não se mostrou muito preocupada. "Nem tudo o que a gente usa faz uma diferença de um segundo. Cada pequeno detalhe nos dá alguns décimos ou milésimos e acho que este vai ser o caso com o Fric", declarou Lewis Hamilton.
Único vencedor neste ano a não pilotar uma Mercedes, Daniel Ricciardo, da Red Bull, resumiu o sentimento geral. "Espero que isso não faça eles ficarem ainda mais rápidos."