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Protesto de torcida leva Palmeiras a chamar PM

SEGURANÇA
Ato de organizada contra diretoria acontece no sábado

MARINA GALEANO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Palmeiras pediu à Polícia Militar que reforce a segurança da área em frente ao centro de treinamento do clube, na Barra Funda, durante o treino fechado do próximo sábado (16).

Torcedores marcaram um protesto no local porque estão insatisfeitos com a situação da equipe no Brasileiro.

Eles irão se reunir na sede da torcida organizada Mancha Alviverde, em Perdizes, zona oeste da cidade, e irão caminhando até o CT.

A menos de duas semanas das comemorações do centenário (dia 26 de agosto), o Palmeiras é o 14º colocado da tabela, a apenas um ponto da zona de rebaixamento. Não vence há oito rodadas.

Assim como ocorreu na última segunda (11), quando cerca de 300 palmeirenses protestaram em frente à casa de Paulo Nobre, presidente do clube, o alvo das críticas continua sendo a diretoria.

"Pedimos a demissão imediata de quem comanda o futebol, o José Carlos Brunoro e o Omar Feitosa. As contratações feitas durante a gestão deles [36 jogadores em 19 meses] foram péssimas. O único que deu certo, o Alan Kardec, eles deixaram ir embora e ainda passamos vergonha", disse André Guerra, ex-presidente e um dos diretores da Mancha Alviverde.

Kardec acertou com o rival São Paulo, que é justamente o adversário de domingo (17), no estádio do Pacaembu.

Em entrevista ao SporTV, Brunoro defendeu a política de austeridade adotada na gestão de Nobre.

Para ele, ao longo desse período, o Palmeiras viveu dois ciclos distintos --um com Gilson Kleina e outro com Ricardo Gareca. Por questões econômicas, no início do ciclo do técnico argentino, o clube trouxe atletas estrangeiros que têm salário menor.

"Infelizmente não conseguimos fazer isso na parada da Copa e tivemos que fazer com o barco andando. Dou razão, parece que não houve planejamento, mas foram questões casuais para contratar os jogadores requeridos", afirmou Brunoro.

Temendo o rebaixamento, a maior torcida organizada do clube decidiu questionar a diretoria desde já para tentar evitar o que seria a terceira queda do time à Série B.

Neste momento, tanto o elenco quanto a comissão técnica serão poupados nos protestos da torcida.

"Isso [protesto] não contribui, não traz bônus. Se eles vierem ao CT, a gente tem que ter tranquilidade", disse o meia Felipe Menezes.


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