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Caso de abuso sexual barra técnico de Cielo

NATAÇÃO
Australiano tem credencial negada em seu próprio país; suspeitas são da década de 80

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

Atual técnico de Cesar Cielo, mais premiado nadador brasileiro, o australiano Scott Volkers foi impedido de participar do Pan-Pacífico, em Gold Coast, na Austrália, entre os dias 21 e 25 deste mês.

O evento reúne países banhados pelo oceano Pacífico e convidados, e é tido como o principal da temporada.

Volkers trabalha no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, e comporia a comissão técnica brasileira no torneio.

O motivo da recusa ao treinador está ligado a suspeitas de abuso sexual que pesaram contra ele na década de 1980.

Volkers foi acusado em seu país por agressões sexuais a duas nadadoras menores de idade. Ele chegou a ser detido mas, após investigação, não foi condenado.

Ainda assim, o treinador, veterano de três Jogos Olímpicos (1992, 1996 e 2000) com a equipe australiana, é considerado persona non grata.

Relacionado em uma lista de convocação enviada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) à federação australiana, em junho, ele teve seu pedido de credencial negado.

"O dono da casa pediu que ele não fosse. Não é um Mundial [organizado pela federação internacional], a Austrália faz o que quiser", afirmou o coordenador técnico da CBDA, Ricardo de Moura.

Segundo o dirigente, assim que a federação australiana negou a credencial, o Minas foi comunicado. A CBDA não insistiu para inverter a situação e optou por substituí-lo.

Procurado pela Folha, Volkers preferiu não comentar o veto. Ele fez parte da comissão técnica brasileira nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março passado.

Em nota, o Minas disse que "não há qualquer registro que desabone a conduta profissional do treinador", contratado pelo clube em 2012.


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