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Falta de centroavantes é o primeiro desafio de Dunga

SELEÇÃO Técnico divulga sua primeira lista de convocados nesta terça (19)

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

Dunga gosta de seus times com centroavante em campo.

Foi assim na primeira passagem pela seleção e também no Inter-RS, suas duas experiências como técnico. Deve se repetir no Brasil que ele começa a montar para o ciclo até a Copa-2018, na Rússia.

Há dúvidas em quase todas as posições na lista que o treinador divulgará nesta terça (19), às 11h30 na sede da CBF, no Rio, para os amistosos contra o Equador, dia 5, e a Colômbia, dia 9, nos EUA.

Mas a posição de referência no ataque gera ainda mais dilemas pela falta de opções.

Titulares nas últimas duas Copas, Luis Fabiano (2010) e Fred (2014) estão com mais de 30 anos. Além disso, convivem com lesões.

Potenciais concorrentes mais jovens, como Alexandre Pato, 24, e Leandro Damião, 25, precisam se firmar.

Dunga observa Pato com atenção, pois já o testou na primeira passagem pela seleção, entre 2006 e 2010. Damião, que não faz um gol desde 30 de março, foi o titular do técnico no Inter, em 2013.

"É difícil mesmo falar um nome de centroavante para a convocação", disse Careca, titular nas Copas de 1986 e 1990.

"Ele é da minha geração, por isso gosta de um homem de área. Acho que o futebol moderno, com a movimentação dos jogadores, fez com que o finalizador se tornasse algo raro", afirmou Careca.

Dunga rejeita adiantar um meia ou colocar um "falso 9", o atacante rápido que joga enfiado entre os zagueiros.

Pelo menos foi o que deu a entender em entrevista ao "Correio Braziliense", quando afirmou que Neymar, sempre favorito a jogar mais adiantado, atuará em sua posição, aberto, com liberdade, e não preso entre zagueiros.

Na seleção, Dunga testou 13 centroavantes. Em 60 jogos sempre teve um homem de referência no ataque e três foram os preferidos, todos trintões atualmente.

Em um primeiro momento, o titular era Fred, que já avisou que não quer mais jogar pela seleção. Vágner Love foi o titular campeão da Copa América de 2007, na Venezuela, mas depois perdeu espaço para Luis Fabiano, o escolhido como titular na Copa da África do Sul.

DESDE A BASE

O técnico Alexandre Gallo, que coordena as seleções de base e será o técnico do time sub-23 que tentará o ouro olímpico em 2016, também sofre com a camisa 9.

Para amistosos em setembro, chamou Ademilson, do São Paulo, e Vinícius Araújo, vendido no início do ano pelo Cruzeiro ao Valencia. Ambos vivem fases irregulares.

"Temos um padrão nos times de base, que é jogar no 4-3-3, com um centroavante. No time sub-20 temos usado o Thalles, do Vasco. No sub-21 [que é base olímpica] já testamos até adiantar o Luan, do Grêmio, para atuar mais entre os zagueiros", disse Gallo.


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