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Palmeiras vence, encerra jejum e deixa a zona de rebaixamento

BRASILEIRO Primeiro triunfo após 10 jogos alivia crise às vésperas do centenário do clube

RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

Após dez jogos e 92 dias sem vencer no Brasileiro, o Palmeiras reencontrou o caminho da vitória e voltou a dar esperança para seus torcedores a três dias do centenário do clube, na terça (26).

Em um jogo com nove cartões amarelos e um vermelho --para o zagueiro Leandro Almeida, do Coritiba, ainda no primeiro tempo--, o Palmeiras demonstrou garra, vontade e luta na vitória sobre o Coritiba por 1 a 0, no Pacaembu, na noite de sábado (23).

O gol foi do lateral esquerdo Juninho, aos 13 min do primeiro tempo. O resultado tirou o Palmeiras temporariamente da zona de rebaixamento --com 17 pontos, subiu para a 15ª posição.

O clube depende agora de uma combinação de resultados para chegar ao dia do centenário fora do descenso.

O time será ultrapassado por Vitória ou Figueirense, que se enfrentam hoje. Mas se o Criciúma perder para o Flamengo e o Bahia empatar com o Atlético-PR, o Palmeiras fica na 16ª colocação, fora da zona de rebaixamento.

É um objetivo modesto para um dos clubes com mais títulos dentro do Brasil, mas a realidade palmeirense atualmente é brigar pela permanência na elite nacional.

GARECA

O resultado também deu sobrevida ao técnico Ricardo Gareca, que havia dito durante a semana que uma derrota para o Coritiba poderia significar o fim de sua passagem pelo clube --em sete partidas no Brasileiro, ele acumulava seis derrotas e um empate.

"Acho que minha mensagem tocou todo mundo. Até eu estava preocupado. Não podemos nos iludir com o jogo de hoje. Temos de continuar trabalhando", disse o zagueiro Lúcio após o jogo.

Na sexta-feira, durante entrevista ele pediu mais "caráter e dedicação" ao time.

A sequência de dez jogos sem vencer --dois empates e oito derrotas-- havia igualado os jejuns de 1985 e 2011, os piores do clube no Brasileiro.

Um dos destaques ontem foi Juninho, em seu primeiro jogo após 94 dias e 14 partidas. Ele não atuava desde 18 de maio. Foi afastado para negociar com o Fluminense, a transferência não se concretizou e ele voltou, mas ficou na reserva de Victor Luis.

"Agradeço por voltar a jogar. Se a torcida um dia gostou de mim ou me odiou, eu trabalho", disse Juninho, que deixou o campo aplaudido, substituído por Victor Luis.


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