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Renato Augusto comanda reação contra Fluminense
BRASILEIRO Meia sai do banco e muda Corinthians no empate em 1 a 1
Jadson chegou no início do ano. Petros foi contratado depois do Campeonato Paulista. E Lodeiro desembarcou há poucos meses como um reforço de Copa do Mundo.
O Corinthians reformulou seu setor de criação nesta temporada. Mas quem evitou a segunda derrota do time na história do Itaquerão foi um meia remanescente de 2013.
Renato Augusto, 26, saiu do banco de reserva para incendiar a partida no segundo tempo. Criou a jogada do gol do empate em 1 a 1 com o Fluminense, no domingo (31), e impediu que sua equipe deixasse a zona de classificação para a próxima Libertadores.
Com o resultado, o time de Mano Menezes continua na quarta posição do Brasileiro, com 32 pontos, dois a mais do que os cariocas, quintos.
"Tivemos uma boa atuação no segundo tempo. Merecemos a vitória, criamos para isso, mas não convertemos", afirmou Renato Augusto.
O meia, que sofre com seguidas contusões desde que desembarcou no clube, no ano passado, entrou no intervalo, no lugar de Lodeiro, quando o Corinthians estava perdendo por 1 a 0 --gol de pênalti convertido por Fred.
A jogada do empate saiu dos seus pés. Depois de dois dribles dentro da área, rolou para Romarinho fuzilar.
A virada ficou a centímetros de ter sua assinatura. O camisa 8 corintiano fez nova tabela com Romarinho e arriscou chute no canto. A bola passou raspando a trave.
ARBITRAGEM
A guerra que Mano e os jogadores do Corinthians têm travado com a arbitragem ganhou um novo capítulo.
No domingo, até o presidente Mário Gobbi entrou no conflito e culpou Paulo Henrique de Godoy Bezerra pelo tropeço dentro de casa.
O Corinthians reclamou do excesso de faltas apitadas pelo árbitro, que só atuou porque Sandro Meira Ricci se machucou e não pôde apitar, e do pênalti a favor do Fluminense --Gil derrubou Wagner após uma freada do meia.
Só que no domingo não foi só o time paulista que reclamou do comportamento do juiz. O Fluminense teve um gol mal anulado, por impedimento, e não deixou barato.
"A arbitragem brasileira tem que ser profissionalizada. Ela é fraca. Isso é deprimente", disse o técnico Cristóvão Borges, após o jogo.