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Olimpíada

Rio anuncia obra para reter despejo em marina

Órgão estadual fará galeria subterrânea

FABIO BRISOLLA DO RIO

Um mês após a regata na Baía de Guanabara que serviu de evento-teste para os Jogos de 2016, a Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae) anunciou obra para conter o frequente despejo de esgoto na Marina da Glória.

Durante a competição, que reuniu 320 atletas de 34 países, os competidores criticaram a sujeira e o mau cheiro em um trecho da Marina, onde há uma tubulação pluvial que envia esgoto para o mar.

Na ocasião, velejadores como o brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba, citaram a sujeira no local como um dos problemas crônicos enfrentados diariamente pelos velejadores que treinam no Rio.

"Cinco anos se passaram após o anúncio dos Jogos Olímpicos no Rio e não resolveram sequer o esgoto da Marina", lamentou Winicki.

Anunciado pelo presidente da Cedae, Wagner Victer, o projeto prevê a construção de uma galeria subterrânea no centro do Rio, no trecho entre o Aeroporto Santos Dumont e o bairro da Glória, que formará uma cinturão para absorver os lançamentos das galerias de águas pluviais que hoje desaguam na Marina.

De acordo com a Cedae, a obra da nova galeria deve começar em dez dias. Sua conclusão levará até 12 meses.

Na Glória, a nova galeria será conectada ao duto já existente que faz a ligação com o emissário submarino de Ipanema. Victer defendeu a qualidade da água e disse que a sujeira criticada pelos atletas estava na superfície.

"Nos últimos três anos, em função das intervenções já realizadas, a qualidade da água ficou nos padrões internacionais", disse Victer.

No evento-teste, atletas como Jorge Zarif, creditaram a limpeza da água à maré favorável. "Foi mais sorte do que competência. A maré trouxe bastante água de fora para dentro da Baía, uma água gelada e limpa. Mas velejo na baía há quinze anos e nada mudou no período", disse.


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