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Argentina

Messi deve voltar contra Brasil após polêmica

Atacante ficou fora de jogo contra Alemanha

DE SÃO PAULO

A volta de Lionel Messi à seleção argentina deve acontecer em 11 de outubro, contra a seleção brasileira, no Superclássico das Américas.

O atacante espera colocar fim à polêmica sobre sua ausência no primeiro amistoso da equipe sob o comando de Gerardo Martino.

"Se for chamado, Leo vai jogar contra o Brasil", prometeu o pai e agente do jogador, Jorge Messi. O confronto será em Pequim, na China.

Ele alegou que estava lesionado e não participou da vitória sobre a Alemanha por 4 a 2, em Dusseldorf.

Não se sabe se o craque estava realmente machucado. O fato é que houve um desacordo comercial.

Sem Lionel Messi, 27, a cota da Argentina nos amistosos é menor. A redução gira na casa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,3 milhões).

O estafe do jogador reivindicava que o camisa 10 recebesse uma participação na diferença financeira.

A ausência causou alvoroço nos bastidores do futebol argentino, com boatos de que Messi não atuaria mais pela seleção --o que jamais foi cogitado por ele.

Julito Grondona, filho de Julio Grondona, ex-presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), morto semanas após a Copa do Mundo do Brasil, chegou a citar a memória do pai como argumento para que o camisa 10 continuasse no time.

SER OU NÃO SER

Na raiz da polêmica está a aceitação de Messi pelo torcedor argentino.

Ao mesmo tempo em que o atleta do Barcelona é reconhecido como melhor jogador do país, ele encontra resistência pelas comparações constantemente feitas com Maradona.

Nem mesmo o vice-campeonato no último Mundial diminuiu as cobranças. O desempenho na final contra a Alemanha despertou críticas.

Programas de TV no país chegaram a dizer que Messi nem se considerava argentino, já que foi morar na Espanha em 2000, aos 12 anos.

O atacante foi o artilheiro da seleção na Copa, com quatro gols. Também foi eleito pela Fifa o melhor jogador da competição.

"Dizer que Leo não quer jogar pela Argentina é absurdo. É tudo o que ele deseja", defendeu o meia Di María, colega de seleção.


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