Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Caçula da seleção já classificada, Lucarelli, 22, é trunfo ante algoz

VÔLEI Ponteiro encara a Rússia após vitória sobre o Canadá no Mundial

DE SÃO PAULO

Ricardo Lucarelli encarna, com apenas 22 anos, o presente e o futuro da seleção brasileira masculina de vôlei.

Caçula do time, o mineiro disputa, na Polônia, seu primeiro Mundial adulto --foi ouro no sub-23--, mas com obrigações de veterano.

Recebeu, de cara, a camisa 10 da seleção e a tarefa de assumir uma posição que outrora pertenceu a Giba, Dante e Nalbert, entre outros.

Até o momento, no torneio mais importante que disputou, não decepcionou.

Lucarelli é o atacante mais acionado pelos levantadores Bruninho, de quem é colega de quarto, e Raphael. Até por isso, ele é o brasileiro com mais pontos anotados, 91.

Com a ascensão meteórica de quem ataca a 3,38 m do chão, Lucarelli subiu na hierarquia da equipe nacional.

"Eu sempre sonhei em estar na seleção principal, mas ninguém espera que aconteça tão rápido. Fico feliz que tenha sido assim", disse à Folha o jogador que começou a praticar vôlei aos 14 anos, influenciado por sua irmã.

Passa justamente pelas cortadas do ponteiro as chances de o Brasil vencer a Rússia às 11h40 deste domingo (14), em Katowice, pela última rodada da segunda fase.

Neste sábado (13), o Brasil conquistou a oitava vitória no Mundial --3 a 0 sobre o Canadá (parciais de 25/19, 25/23 e 29/27) --e garantiu a vaga na terceira fase --a Rússia também já está classificada.

O time comandado pelo técnico Bernardinho tem sofrido nas mãos dos europeus.

Caiu três vezes consecutivas perante eles --nas finais das edições 2011 e 2013 da Liga Mundial e na final da Olimpíada de Londres-2012-- antes de, enfim, reagir.

Neste ano, na fase final da Liga Mundial em Florença, o Brasil triunfou por 3 sets a 1, com Lucarelli como titular.

"Temos pelo menos cinco grandes adversários no Mundial: Rússia, Estados Unidos, Irã, Polônia e França."

Uma vitória sobre o maior oponente pode encaminhar o rumo da seleção à final. E, para Lucarelli, pode mais. Abrir a porta para a Olimpíada de 2016, no Rio.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página