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Brasileiro
Aranha volta à Arena, e agressora quer ser símbolo contra o racismo
DE SÃO PAULO - A torcedora Patrícia Moreira da Silva, flagrada há 21 dias chamando de macaco o goleiro Aranha, do Santos, voltou a se manifestar e disse que agora quer ser um símbolo contra o racismo.
Foi o que disse a gremista em entrevista publicada no jornal "Zero Hora" na véspera do reencontro entre Grêmio e Santos, nesta quinta-feira (18), pelo Campeonato Brasileiro, em Porto Alegre.
"Eu quero, não só dentro da Arena, mas em outros estádios, na vida social, ser um símbolo contra o racismo. Pretendo mudar essa imagem. Ser um exemplo que englobe todos os times, torcidas", diz Patrícia, que pela agressão verbal contra Aranha responderá a um processo por injúria racial.
O episódio ainda prejudicou o Grêmio, que foi excluído da Copa do Brasil em decisão inédita do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Para se precaver, o Grêmio contratou cinegrafistas para filmar os torcedores nesta quinta diante do Santos e vai espalhar dirigentes como "olheiros" pela arena. O Grêmio já conduz há um ano a campanha "Azul, preto e branco" contra o racismo.