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Foco

Solteira na 'cidade do amor', Thaísa é trunfo contra a Rússia

MARCEL MERGUIZO DE SÃO PAULO

Verona, conhecida como "cidade do amor", é a sede da seleção brasileira na segunda fase do Mundial de vôlei feminino da Itália.

Logo que chegaram ao local eternizado por "Romeu e Julieta", obra do inglês William Shakespeare (1564-1616), todas as atletas foram visitar o local onde a musa do romance teria vivido.

Apenas a central Thaísa, 27, ficou no hotel, descansando. "Quando temos um período de folga, prefiro ficar no quarto. Conheço as minhas limitações físicas e acredito que, descansando o máximo possível, meu corpo vai sofrer menos no futuro", conta Thaísa à Folha.

Por que a atleta, que se define nas redes sociais como "uma romântica incurável", não foi admirar a estátua de Julieta, cuja tradição diz que, se o seio direito dela você segurar, terá sorte no amor?

"Infelizmente, não fui conhecer a Casa da Julieta', mas foi uma opção sensata. No futuro quero voltar a Verona e conhecer com calma. Durante os campeonatos, é complicado. São muitos jogos e treinos", diz ela.

Thaísa está solteira desde que terminou o noivado com o ator e modelo Rodrigo Medeiros, em meados deste ano.

"Estou bem e feliz. Sou romântica, acredito no amor e na hora certa vai aparecer uma pessoa legal. O atleta tem que saber separar a vida pessoal da profissional", conta a atleta, diretamente de Verona e sem o seu Romeu.

CLÁSSICO

É preciso reconhecer: o descanso deu resultado.

Com ótimas atuações nas vitórias sobre Cazaquistão e Holanda, Thaísa transformou-se na melhor bloqueadora do Mundial, segundo estatísticas da competição.

Agora, a bicampeã olímpica encara as russas, atuais bicampeãs mundiais, às 15h (de Brasília) deste sábado.

A Rússia tem a oposto Gamova, de 2,02 m. Já o Brasil conta com Thaísa, de 1,96 m.

As mais altas jogadoras em quadra elevam ainda mais a disputa pelo título mundial.

Aliás, Gamova, 33, foi protagonista nas vitórias sobre as brasileiras nas decisões do Mundial em 2006 e 2010.

Thaísa acredita que será mais importante neste sábado (dia 4), contra a Rússia, do que no domingo (dia 5), diante da equipe dos EUA.

"Contra os EUA acredito que é muito mais defesa do que bloqueio porque elas têm um jogo de bolas muito rápidas. A partida contra a Rússia é mais de bloqueio porque, como são bolas mais altas, o bloqueio consegue chegar mais bem posicionado."

O Brasil tem sete vitórias em sete partidas, e os duelos do fim de semana --os mais difíceis da seleção até agora-- definirão os três classificados do grupo para a terceira fase.

"Nos diferenciamos quando conseguimos jogar com as centrais. Além disso, temos jogadoras nessa posição que conseguem segurar no bloqueio", comenta.

É um elogio à companheira de posição Fabiana --titular do meio de rede da seleção e sempre entre as melhores do mundo na posição.


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