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Tostão

Três treinadores especiais

Fora Ancelotti, Mourinho e Guardiola, não vejo razão para a seleção brasileira ter um técnico estrangeiro

No meio de semana, vimos, novamente, os melhores jogadores do mundo. A presença marcante e numerosa de brasileiros na Liga dos Campeões da Europa confirma que continuamos a produzir um grande número de bons e excelentes atletas.

Porém, são pouquíssimos os protagonistas nos grandes times, e menos ainda os que fazem parte das listas anuais dos 20 melhores do mundo. Isso é decisivo em uma Copa do Mundo. Não podemos perder as referências. No Palmeiras, Valdivia é o craque. Na seleção chilena, é reserva.

Real Madrid e Bayern são os mais fortes. O Bayern tem jogado sem Schweinsteiger, Ribéry e Thiago Alcântara, além da saída de Kroos. Por outro lado, Xabi Alonso não precisou de tempo para se adaptar.

O Real perdeu com a troca de Di María por James Rodríguez. O excepcional Kroos tem atuado mais atrás, fora de posição, na função que era de Xabi Alonso.

O Barcelona não tinha sofrido um único gol, em seis jogos pelo Espanhol, e isso era muito valorizado. Contra o Paris Saint-Germain, um adversário mais forte, levou três. Se Ibrahimovic tivesse jogado, levaria mais. A defesa, mesmo nos seis jogos anteriores, já mostrava enormes deficiências.

É um exemplo da fragilidade de algumas estatísticas, com pequenas amostragens e sem levar em conta inúmeros outros fatores. Não podemos também criar conceitos, por poucos jogos, que serão rapidamente desmentidos.

O goleiro alemão Stegen e o zagueiro francês Mathieu, contratados pelo Barcelona, titulares, são inferiores a Valdéz e Piqué. O baixinho Mascherano continua na zaga, ao lado de dois laterais baixinhos, Daniel Alves e Alba. Dois gols do PSG foram pelo alto.

Daniel Alves está cada dia mais lento, para defender e atacar. Em compensação, a equipe possui Messi, Neymar e, brevemente, terá Suárez. Messi disse que, um dia, Neymar será o melhor do mundo. Também acho.

O croata Rakitic, contratado para substituir Xavi, é apenas um bom jogador. Xavi foi, pós-Zidane, o maior meio-campista do futebol mundial. Iniesta caiu também de produção.

Dos times ingleses, o Chelsea, reforçado por Diego Costa e Fábregas, é o que tem mais chance de ser campeão.

Guardiola é o treinador que mais me fascina, por ser inquieto, criativo, inovador. Às vezes, exagera nas experimentações.

Já o excelente e pragmático Mourinho é obcecado pelo resultado. Guardiola gosta mais de futebol, e Mourinho, de ganhar.

Já Ancelotti, por sua longa e vitoriosa carreira e por ser um pragmático inventivo, é ainda melhor que os dois. No ano passado, Ancelotti foi decisivo ao mudar o esquema tático contra o Bayern e explorar as costas dos zagueiros adiantados.

A Argentina tentou fazer o mesmo, contra a Alemanha, na final da Copa, mas não conseguiu. Não tinha Di María nem um Ancelotti.


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