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Críticas de Dunga atingem empresa que organiza jogos

SELEÇÃO
O técnico critica o gramado do estádio em Cingapura, onde a equipe do Brasil enfrenta hoje o Japão

MARCEL RIZZO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA MARCELO NINIO ENVIADO ESPECIAL A CINGAPURA

Jogar na Ásia com fuso horário de 11 horas para o Brasil em gramados ruins levaram o técnico Dunga e jogadores da seleção a reclamar das partidas em Pequim e Cingapura na data Fifa que está em andamento.

As críticas atingem a empresa que organiza os jogos da seleção, a inglesa Pitch International, especializada em marketing esportivo.

Nesta terça (14), o Brasil enfrenta o Japão, às 7h45 (de Brasília), no Estádio Nacional de Cingapura com um gramado cheio de areia.

"A maior parte do campo é areia, e não grama. É uma mistura de grama sintética com natural, mas tem mais sintética. O time do Brasil vai sempre tentar produzir um bom espetáculo, mas para isso é preciso ter boas condições", disse Dunga.

À TV Globo, o atacante Neymar explicou como isso pode ser resolvido:

"É só escolher um campo melhor para a gente jogar."

No sábado (11) também houve reclamações do gramado do Ninho de Pássaro, na China, onde o Brasil venceu a Argentina por 2 a 0.

Ainda em relação ao jogo de Pequim, Dunga já tinha criticado a poluição e o fuso, além dos promotores, que exploraram o evento como confronto entre Neymar e Messi, deixando os demais jogadores como coadjuvantes.

Felipão, antecessor de Dunga, já havia criticado algumas decisões da Pitch, pedindo mais critérios técnicos antes de enfrentar a fraca Zâmbia, em 2013.

Na verdade, não há muito o que os treinadores possam fazer além de reclamar. A CBF vendeu à empresa árabe ISE a organização das partidas do Brasil até 2022. A ISE, por sua vez, terceiriza esse trabalho para a Pitch, que efetivamente opera a venda do jogos e define adversários e locais.

Sobre os adversários, a CBF dá sugestões --algumas vezes é ouvida. Antes da Copa, por exemplo, a entidade tinha pedido que o Brasil enfrentasse rivais sul-americanos com mais frequência nesses próximos meses para aprimorar o conhecimento sobre os confrontos que a equipe terá nas Eliminatórias para o Mundial de 2018.

O Brasil pegou Colômbia, Equador e Argentina.

Já a escolha dos locais envolve mais o marketing. Normalmente, a Pitch vende os jogos (valores que chegam a R$ 3 milhões) a empresas com sedes nos países onde serão disputados. A receita com publicidade e ingressos, entre outros, fica com o comprador.

Procurada pela reportagem, a Pitch não respondeu às reclamações do técnico até o fechamento desta edição.


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