Folha de S.Paulo

Após ano cheio, finais da ATP encontram tops em frangalhos

DE SÃO PAULO

Após Wimbledon e Jogos Olímpicos, Londres volta a ser o palco de um importante torneio de tênis no ano. As Finais da ATP reúnem, a partir de hoje, os oito melhores ranqueados da temporada.

Na verdade, o nono também vai. Beneficiado pela ausência de Rafael Nadal, quarto do mundo, Janko Tipsarevic (nono) ganhou uma vaga na competição londrina.

O torneio representa ainda o fim de uma extenuante temporada para os quatro melhores colocados do ranking.

Com uma Olimpíada entre Wimbledon e o Aberto dos EUA, os melhores tenistas do ano, que fizeram todas as finais de Grand Slam, mostram sinais claros de fadiga. E o cansaço geral foi evidenciado no Masters 1.000 de Paris.

Além de Nadal, que não joga desde junho por conta de uma lesão no joelho, o suíço Roger Federer desistiu do torneio para se preparar melhor para as Finais da ATP. Mas, como resultado, perdeu a liderança do ranking mundial para Novak Djokovic.

Já o sérvio foi eliminado na estreia do Masters. E Andy Murray, terceiro do mundo, também caiu precocemente. Ganhou apenas uma partida.

Se não chegam a Londres na melhor forma, o top 4 ao menos têm bons motivos para celebrar a temporada.

Roger Federer colocou mais um troféu de Wimbledon na prateleira e bateu o recorde de semanas como número um (302), superando Pete Sampras (286 semanas).

Djokovic terminará o segundo ano consecutivo como o melhor do mundo, não importa o que aconteça nas Finais da ATP. O sérvio também venceu o Aberto da Austrália.

Para Murray, a temporada foi o fim do trauma de sempre chegar perto, mas nunca vencer um Grand Slam. Neste ano, o britânico foi campeão do Aberto dos EUA e conquistou o ouro olímpico na grama de Wimbledon.

Nem Rafael Nadal pode dizer que o ano foi perdido.

Inativo desde junho, o espanhol se tornou heptacampeão de Roland Garros e superou a marca de Bjorn Borg.

Em Londres, Roger Federer, recordista de títulos nas Finais da ATP (seis), deu sorte na definição dos grupos. Ficou ao lado de David Ferrer, Juan Martín del Potro e Tipsarevic, deixando Djokovic e Murray na outra chave (que também tem Jo-Wilfried Tsonga e Tomas Berdych).

Os dois melhores de cada grupo duelam na semifinal.

O campeão da disputa londrina levará como prêmio entre US$ 830 mil (R$ 1,7 milhão) e US$ 1,76 milhão (R$ 3,6 milhões), se chegar ao título sem perder uma partida.

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Finais da ATP
12h SporTV 2