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Campanha palmeirense passeia por cidades estranhas à Série A; diretoria promete jogar em São Paulo a partida com o Atlético-GO

RAFAEL REIS RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

A cidade que pode ver o rebaixamento do Palmeiras neste domingo não tem um time na primeira divisão nacional desde os anos 1970.

Os palcos de 11 dos 18 jogos em casa da equipe alviverde no campeonato, inclusive os quatro últimos, também estão fora da Série A.

As paulistas Barueri, Araraquara e Presidente Prudente acompanharam de perto parte da pior campanha palmeirense nos pontos corridos. Volta Redonda (RJ) corre risco de ficar marcada como o ponto final da dramática história do novo descenso.

Uma trajetória em que a equipe viajou como nunca para cidades que estariam fora da elite do Brasileiro. E que só apareceram por lá devido ao dinheiro das prefeituras.

Os estádios de Araraquara e Volta Redonda passaram por grandiosas reformas na década passada que os deixaram mais modernos que as equipes que lá jogam. A Arena Barueri foi construída com uma ambição que o futebol local nunca havia mostrado.

Já Presidente Prudente, cujo time da cidade está na quarta divisão paulista, oferece isenção de taxas e outros benefícios como atrativos.

Sem casa, já que seu novo estádio só ficará pronto no segundo semestre do próximo ano, os três estádios paulistas foram escolhidos pelo Palmeiras como alternativas ao Pacaembu neste Brasileiro.

Barueri foi a opção quando o clube queria economizar. Com aluguel mais barato, recebeu a maior parte dos jogos do primeiro turno.

Araraquara e Presidente Prudente acabaram sendo as soluções de emergência depois da punição de quatro partidas longe de São Paulo.

Fora de sua sede, o Palmeiras viu o público despencar, justamente quando mais precisava de apoio das arquibancadas. Os jogos fora da capital tiveram média de 8.239 pagantes, contra 18.972 dos jogos que fez no Pacaembu.

Apesar da chance de queda em Volta Redonda, que terá o jogo com mando do Flamengo porque o Engenhão estará ocupado pelo Fluminense, a diretoria promete jogar em casa casa contra o Atlético-GO, no dia 25.

"Nossa ideia é manter o jogo no Pacaembu por questões de logística. Tememos [a violência], mas é melhor para os jogadores", disse o gerente de futebol César Sampaio.


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