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Jogadores caros serão moedas de troca

PALMEIRAS
Presidente confirma renovação para Série B, e clube quer livrar-se de Valdivia, Luan e Maikon Leite

BERNARDO ITRI DO PAINEL FC RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O Palmeiras que iniciará o ano em que vai jogar a Série B será bem diferente daquele que deixou o clube outra vez fora da primeira divisão.

Após o rebaixamento com duas rodadas de antecedência no Brasileiro, selado anteontem com o empate com o Flamengo, o elenco passará por grande reformulação.

A ideia da diretoria é manter os jovens das categorias de base lançados por Gilson Kleina na reta final do campeonato, como João Denoni, Patrick Vieira e Bruno Dybal, e se esforçar para não perder os poucos jogadores não queimados pelo mais recente fracasso palmeirense.

O clube vai tentar convencer Henrique, Marcos Assunção, Wesley e Barcos a toparem o desafio de enfrentar a segunda divisão. Se a resposta for negativa, tentará fazer com que eles fiquem pelo menos para a Libertadores, no primeiro semestre de 2013.

"Tem que ter renovação. Você viu o passe que o Dybal deu ontem[anteontem] para o Maikon Leite? Queremos manter uma espinha dorsal e aproveitar esses jogadores mais novos", disse à Folha o presidente Arnaldo Tirone.

Por outro lado, a lista de jogadores indesejáveis no Parque Antarctica é volumosa.

Kleina, inocentado pela alta cúpula palmeirense e favorito para comandar a equipe no próximo ano, considera que o elenco está cheio de atletas previsíveis demais, do feitio do seu antecessor no cargo, Luiz Felipe Scolari.

A lista de dispensas é encabeçada por João Vitor e Daniel Carvalho, que não terão seus vínculos renovados.

Outros com contrato até o fim do ano, como Artur, Román, Betinho, Leandro e Obina, também devem sair.

"Os jogadores que ficam sem contrato devem ser mesmo liberados", completou.

O Palmeiras também quer se livrar de Valdivia, Luan, Leandro Amaro e Maikon Leite. Como todos possuem vínculo longos, cogita usá-los como moedas de troca para contratações para 2013.

Valdivia é um caso especial. A diretoria já desistiu do chileno, que fez apenas 35 jogos no ano. Mas sua liberação depende de uma proposta que agrade a Osório Furlan, investidor que financiou a recontratação do camisa 10.

A Folha apurou que a diretoria, apesar de ter mantido discurso otimista para os jornalistas, jogou a toalha e passou a se dedicar ao planejamento de 2013 com Série B após a derrota para o Coritiba, cerca de 40 dias atrás.

O afastamento de alguns jogadores, como Daniel Carvalho, e a ascensão dos jovens formados no clube fizeram parte desse vestibular.

O gerente de futebol César Sampaio, que perdeu prestígio no clube, é mais um que não deve continuar.

O ex-volante não tem tido papel ativo no planejamento da equipe para a próxima temporada. O presidente Arnaldo Tirone já convocou os pré-candidatos ao cargo para elaborar um tipo de governo de transição até o pleito marcado para 21 de janeiro.


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