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Time causa inveja e é 'indesejado' por rivais da Série B

PALMEIRAS
Diferença financeira e técnica preocupa adversários, que buscam ao menos ter mais visibilidade

RAFAEL REIS RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

O Palmeiras que vai disputar a Série B em 2013 já sabe qual sentimento vai causar em seus rivais: inveja.

Dos 16 times já conhecidos da segunda divisão, a Folha conversou com dirigentes de dez equipes. De forma unânime, eles reconheceram que o poderio financeiro do clube alviverde, o número de torcedores e até a força de bastidores é algo que invejam.

"O Palmeiras diminui uma vaga no acesso e não deve dar nenhum retorno financeiro significativo aos clubes. As receitas de TV não vão aumentar e é difícil prever melhores contratos de patrocínio", disse o presidente do América-RN, Alex Padang.

Os números, em tese, alimentam o raciocínio de Padang. O Palmeiras, que disputará a Série B pela segunda vez, terá a maior arrecadação. Só pelos direitos de transmissão, receberá cerca de R$ 85 milhões. A maioria das equipes do torneio fatura menos de R$ 10 milhões.

A folha salarial do time alviverde neste ano foi de R$ 6 milhões, enquanto os clubes da Série B gastaram em média R$ 300 mil no futebol.

Essa distância que separa os clubes é o que torna o Palmeiras indesejado no torneio.

Por outro lado, os dirigentes reconhecem que com um grande clube na disputa é maior a chance de alcançar visibilidade nacional.

Os clubes que subiram da Série C -Paysandu, Chapecoense, Icasa e Oeste- são os mais otimistas neste sentido.

"A gente espera que cause o mesmo efeito de quando o Corinthians caiu. Antes não tinha valorização, mas ganhou visibilidade, credibilidade e atraiu público", projeta o presidente da Chapecoense, Sandro Luiz Pallaoro.

Em termos de público, 14 dos 16 estádios já conhecidos têm capacidade para menos de 30 mil pessoas.

As exceções são Paysandu, que admite jogar no Mangueirão, e Atlético-GO.

O Ceará, que atualmente manda suas partidas no Presidente Vargas, depende da confirmação das datas para saber se poderá usar o Castelão, com 67 mil pessoas, e que será inaugurado para a Copa das Confederações-2013.

"O importante é não pensar pequeno. É um rival forte, mas se os clubes temerem não vale a pena nem disputar", disse Luiz Carlos Casagrande, vice do Paraná.


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