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Redenção

Neymar esquece pênalti perdido, acerta cobrança, e Brasil vence 2º Superclássico

Argentina 2
Scocco, aos 36min e aos 45min do 2º tempo
Brasil 1
Fred, aos 38min do 2º tempo

MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

Neymar ouviu uma vaia ensurdecedora quando atravessou o campo para cobrar o quinto pênalti do Brasil.

Não se abalou, ajeitou a bola como sempre, correu com a paradinha de sempre e bateu no canto direito de Orión, que pulou para o esquerdo.

O pênalti convertido deu ao Brasil o segundo título do Superclássico das Américas, duelo entre as seleções locais de Brasil e Argentina.

A decisão por pênaltis terminou em 4 a 3, depois de uma vitória argentina por 2 a 1 no tempo normal -mesmo placar do jogo de ida, disputo em Goiânia, em setembro.

Foi a última partida da seleção brasileira em 2012, disputada no estádio do Boca Juniors, La Bombonera.

"Hoje graças a Deus eu pude concluir o pênalti", desabafou Neymar. Uma semana atrás, ele havia chutado na arquibancada uma penalidade no amistoso contra a Colômbia, em Nova Jersey.

O goleiro Diego Cavalieri, estreante na seleção brasileira, defendeu uma penalidade. Jean, Thiago Neves e Fred também converteram as suas -Carlinhos desperdiçou.

O título, ainda que simbólico, sem o peso de uma conquista oficial, confere crédito ao técnico Mano Menezes com a cúpula da CBF, que tantas vezes falou em substituí-lo ao longo de 2012.

"Não foi um jogo brilhante", admitiu o treinador. "Mas fizemos um bom ano, a seleção brasileira cresceu."

A vitória nos pênaltis de certa forma vinga o Brasil, que há mais de um ano foi eliminado da Copa América, também na Argentina, sem acertar uma cobrança sequer.

EMPATE TÉCNICO

O jogo foi parelho. Mano Menezes mudou bem o time em relação ao que havia derrotado a Argentina por 2 a 1 em Goiânia, há dois meses.

Com três volantes -Ralf, Arouca e Paulinho-, a seleção perdeu em mobilidade e ficou mais marcável.

Nem por isso a equipe deixou de atacar. Foi pressionada em boa parte do primeiro tempo, mas soube aguentar e responder.

Do outro lado estava um rival mais ousado. O técnico argentino, Alejandro Sabella, desistiu da retranca absoluta que usou em Goiânia.

Movimentado no primeiro tempo, o jogo caiu muito no segundo. Até que o árbitro Enrique Osses deu um pênalti polêmico para a Argentina, que Scocco converteu.

Dois minutos depois, o Brasil empatou num ataque atabalhoado. Jean bateu, a bola desviou num zagueiro, depois em Fred e entrou. Faltavam sete minutos.

Num contra-ataque letal, finalizado à perfeição por Scocco, no último lance da partida, a Argentina conseguiu ir aos pênaltis.


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