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Confederação quer Superliga itinerante

VÔLEI
CBV pretende levar jogos a Estados que não tenham times na competição, concentrada no Sudeste/Sul

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

Principal competição entre clubes de vôlei no Brasil, a edição 2012/2013 da Superliga será novamente concentrada na região Sudeste, com pequena presença no Sul.

A disputa feminina começa amanhã e terá 10 times, contra 12 da edição anterior -9 do Sudeste e 1 do Sul.

A masculina, cuja primeira rodada será sábado, conta com 12 equipes, só 2 do Sul.

Para a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), a concentração nas regiões mais ricas do país ocorre por causa do sucesso do evento. "A Superliga é um produto de excelência e, como tal, custa caro", disse Ary Graça, eleito em setembro presidente da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) e licenciado do mesmo cargo na entidade brasileira.

Mas para evitar que apenas duas regiões abriguem jogos do torneio, a entidade pretende implantar uma Superliga itinerante. "Para popularizar ainda mais o vôlei, vamos viajar pelo Brasil", disse Graça.

"O Estado que quiser um jogo da Superliga só precisa nos ligar que vamos levar."

Ele disse não temer resistência das equipes que podem perder mandos de jogos.

"É preciso pensar não só no lado esportivo mas também do marketing. Muitas empresas querem expor suas marcas em novos mercados."

Graça considera outras promoções, como um "Jogo das Estrelas", dos melhores do torneio -pedido antigo dos atletas-, mas não nesta temporada. Em janeiro de 2011, a CBV cogitou a mesma iniciativa para 2011/2012.

Atletas consagrados, como o ponta Murilo, do Sesi e da seleção, também dizem sentir falta de atuar em outras partes do país. "Poderia haver uma Copa do Brasil, com os oito melhores do primeiro turno e um playoff no Nordeste, por exemplo, que não tem time na Superliga", afirmou.

O líbero Escadinha, do Sesi, disse que esse modelo é usado na Itália com sucesso.

Pernambucana, Jaqueline, do Osasco, lamenta a ausência do Nordeste. "O Sport disputou duas Superligas e teve algumas vitórias sobre times fortes", disse a bi olímpica.

Supervisor do Pindamonhangaba, Ricardo Navajas disse que seu time tem verba limitada -rivais chegam a ter orçamento seis vezes maior- e que isso pode ser mais complicado no Nordeste, pelos gastos com transporte.


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