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Bom negócio

São Paulo desperdiça chances de gol no Chile, cede empate, mas joga por um 0 a 0 em casa para ir à final

Universidad Católica 1
Castillo, aos 24min do 2º tempo
São Paulo 1
Rafael Tolói, aos 21min do 1º tempo

DE SÃO PAULO

Lucas domina a bola, aplica um chapéu em um adversário e parte para o ataque.

O lance ilustra como foi parte do jogo entre São Paulo e Universidad Católica, ontem, em Santiago, no Chile. A sequência também.

Poucos metros depois, o camisa 7 foi parado com falta dura, por um rival que jogou mais na base da força.

Até por isso o empate por 1 a 1 foi um bom negócio para o time tricolor, que jogou à vontade fora e tem boa vantagem para alcançar sua primeira final em seis anos.

O resultado permite que o São Paulo passe para a final da Sul-Americana com um empate sem gols no Morumbi na próxima quarta-feira.

O gol são-paulino foi do zagueiro Rafael Tolói, que até a véspera da partida era dúvida por causa de dores no tornozelo. No lance, ele finalizou de cabeça após cruzamento de Rhodolfo.

Castillo empatou após jogada de Ríos, em um dos poucos momentos em que o time tricolor bobeou na defesa.

"Jogamos com inteligência, marcamos na defesa deles. Criamos oportunidades e poderíamos ter aumentado o placar", analisou Lucas, que deixou o jogo e deu lugar a Paulo Henrique Ganso.

Os gols perdidos foram o maior problema no Chile.

Só na primeira etapa foram quatro boas chances desperdiçadas. Luis Fabiano, Denilson e Osvaldo (duas vezes) falharam no ataque. No segundo tempo, Osvaldo (outras duas vezes) e Luis Fabiano voltaram a perder gols.

Apesar do empate, o torcedor tricolor teve motivos para festejar a atuação de ontem. O São Paulo foi dono do jogo. Após o gol, o time passou a tocar a bola e a envolver o rival com inteligência.

As principais jogadas foram criadas pelo lado esquerdo, com Cortez e Osvaldo. Mas foi Lucas o responsável pelo jogo seguro, cadenciando ou acelerando o ritmo.

Ganso, ainda sem condições físicas ideias, teve uma atuação discreta. Não conseguir repetir o camisa 7.

Na defesa, o time não chegou a sofrer. Poucas foram as vezes em que Rogério teve de fazer alguma intervenção. No lance do gol, a bola bateu em Rhodolfo, que tentava cortar cruzamento de Ríos, e sobrou para Castillo marcar.

"Demos azar. Tivemos um erro e nos custou a vitória. Faltou objetividade. Pelo que jogamos, dava para vencer por mais gols. No final, o resultado até ficou de bom tamanho", disse Rogério.


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