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Mano celebra novas opções, mas pede cautela
SELEÇÃO
Treinador diz que é preciso dar estabilidade e confiança aos jogadores do time principal
O técnico Mano Menezes comemorou a vitória nos pênaltis sobre a Argentina, anteontem, em Buenos Aires, mas pediu cautela quando indagado sobre a integração dos novos atletas ao time considerado o principal.
A seleção restritiva, formada apenas por jogadores que atuam no Campeonato Brasileiro, venceu em Goiânia por 2 a 1 e foi derrotada pelo mesmo placar na Bombonera. Nos pênaltis, faturou o Superclássico das Américas.
"Esse tipo de jogo serve para fazer experiências e observações", disse o treinador. "Por outro lado, é preciso ter calma. Não se pode mudar o time o tempo todo. Também tenho que dar estabilidade e confiança para quem já está no grupo", concluiu.
O treinador se referia também aos jogadores que estrearam no time da CBF, como o zagueiro Durval, que não deve ter continuidade na seleção. O lateral Lucas Marques, do Botafogo, e o goleiro Diego Cavalieri, do Fluminense, também fizeram sua primeira partida, mas têm concorrentes fortes nessas posições.
"É sempre bom sair de um jogo desses com mais uma ou duas opções de jogadores que podem fazer parte do grupo principal", disse o técnico.
Mano afirma que o grupo alcançou o equilíbrio que facilita a integração entre novos e velhos convocados.
"À medida em que o tempo vai passando, esses jogadores sabem exatamente o que a gente quer, mesmo ainda chegando jogadores que não faziam parte da seleção", conta. "Aqueles que estão já dão uma ideia de comportamento necessária para aqueles que estão chegando."
O Brasil volta a jogar apenas no dia 6 de fevereiro, contra a seleção inglesa, em Wembley, com a volta dos atletas que atuam na Europa.
"Fizemos bons jogos com a seleção principal contra Japão, Iraque e Colômbia. Vamos para Wembley em busca de fazer isso também contra uma seleção de primeiro nível. A seleção brasileira está preparada para qualquer tipo de adversário."
"Na Copa das Confederações, vamos mostrar que podemos enfrentar as principais seleções do mundo de igual para igual", concluiu Mano.
