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Opinião

Quando a nota ganhava tons de azul, técnico foi demitido

JUCA KFOURI COLUNISTA DA FOLHA

Os malufistas rejeitam o rótulo a José Maria Marin por considerar que ele traiu o antecessor no governo paulista.

Ricardo Teixeira deve estar com sensação parecida.

Mano Menezes foi aposta, apressada, dele.

Exatamente quando o treinador amadureceu no cargo e começou a achar um time, caiu. Contra a opinião de Andres Sanchez, que manteve Tite, agora candidato, quando o Tolima eliminou o Corinthians.

Mesmo assim, o diretor de seleções aceitou a decisão e se vergou perante o presidente da CBF e a eminência parda do futebol nacional, Marco Polo Del Nero.

Que quer Felipão, apesar do Palmeiras. Mas não falta quem aposte no brilhante Pep Guardiola, como informou o editor do diário "Lance!", Walter de Mattos Junior.

Segundo o jornalista, só para dirigir a seleção brasileira o ex-técnico do Barcelona aceitaria abandonar o ano sabático que se impôs: "Para ser campeão mundial", disse Guardiola.

A queda de Mano não pegou de surpresa repórteres como Martín Fernandez, desta Folha, e André Plihal, da ESPN Brasil, que, na tarde de quinta, davam como certa a demissão, embora parecesse inverossímil e ninguém, com um mínimo de responsabilidade, a confirmasse.

Prova de que caráter é um artigo em falta no comando do futebol brasileiro.

Chances houve, no final de 2011, quando o balanço do trabalho de Mano Menezes era negativo, para fazer a troca. Quando a nota vermelha ganhou leves tons de azul, ele foi demitido.

Se não for para revolucionar, com um técnico estrangeiro, por exemplo, por mais riscos que haja a dois anos da Copa, foi por quê?


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