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Haddad diz que quer manter prova em Interlagos 'até 2022'

DE SÃO PAULO

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), confirmou ontem, em sua primeira visita ao autódromo de Interlagos, que trabalha para renovar o contrato do GP Brasil "pelo menos até 2022". A Folha antecipou, anteontem, que ele planeja manter a corrida na capital.

Haddad, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, se reuniram na sexta-feira para discutir a renovação do GP.

"Pilotos, equipes, organização, população, todos gostam [do GP]. Os custos [com reformas] serão diluídos em oito anos", declarou Haddad.

Uma das intervenções mais urgentes é a reforma do paddock, principal exigência da FOM (Formula One Management) para a renovação. As equipes reclamam, há tempos, que ele está apertado.

"As exigências são de natureza técnica. Segurança de pilotos e trabalhadores, conforto dos times, nada que não seja do interesse da prefeitura fazer", disse Haddad.

Kassab, engenheiro de formação, projeta que o custo da reforma do paddock giraria em torno de R$ 120 milhões.

Uma remodelação completa em Interlagos, que incluiria a construção de um boulevard que ligaria o autódromo à estação de trem usada pelo público, sugerida pelo atual prefeito, chegaria à R$ 500 milhões, segundo estimativa de Kassab.

"Não vamos perder a F-1", disse, de forma enfática, Haddad, discurso que já adotara na sexta com Ecclestone. "Quantos empregos, oportunidades, impostos essa corrida em Interlagos gerou? Quantos trabalhadores atuaram e atuam aqui?", questionou.


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