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Lúcio Ribeiro

Guardiola na seleção - A missão

Em fevereiro, esta coluna pediu isso quase sozinha. Agora bem mais gente quer. Vamos nessa, Brasil?

Já que estão todos falando da demissão de treinador, esta coluna também quer meter o bedelho opinativo e deixar seu parecer.

Então lá vai: pareceu-me providencial dispensá-lo.

Com Mark Hughes no comando, o time do Queens Park Rangers conseguiu ser tão fraco e bagunçado taticamente que merece essa "candidatura" ao rebaixamento no Inglês. Veja, não é que o simpático QPR seja o pior elenco da Inglaterra. Mas o time tem uma gestão administrativa atrapalhada, e Hughes se mostrou um treinador defasado. E, se não de toda a Premier League, o Queens Park Rangers é sim o pior time de Londres, comparando-o com West Ham, Fulham, Tottenham, Arsenal e Chelsea.

O QPR, na descrição do parágrafo acima, se você trocar personagem, campeonato, país, cidade e os nomes de times, me lembra o Palmeiras de poucos meses atrás. O Palmeiras de Felipão.

O que me faz lembrar outra coisa, outra demissão: a de Mano Menezes, essa que faz de Felipão como provável substituto, a julgar pelo disse me disse de ontem.

Luiz Felipe Scolari salta assim à frente de Muricy Ramalho e Tite como favorito à disputa informal pelo cargo de técnico da seleção brasileira na Copa das Confederações, em 2013, e no Mundial de 2014, ambos a serem realizados no Brasil, veja a importância do cargo.

(Note que as questões "Por que escolheram Mano?", de anos atrás, e "Por que demitiram Mano justo agora?" foram logo para o saco do esquecimento. Bizarro como as coisas acontecem! Mas, enfim, precisamos escolher o novo treinador, não é?)

Felipão, Tite e Muricy têm um outro concorrente à espreita, que desde o expurgo por telefone de Mano começou a ganhar força na imprensa e nas mídias sociais (ou seja, ganhou as ruas): o espanhol

Pep Guardiola.

Quando esta coluna, em fevereiro deste ano, sugeriu o nome do então treinador do Barcelona com o título "Guardiola na seleção" e a tese "melhor treinador do mundo/melhor seleção do mundo", a opção não parecia ser simples, como ainda não é, hoje.

Como disse um amigo sobre o assunto na época: "É bastante óbvio associar Pep Guardiola e seleção brasileira. Mas, desde que o mundo é mundo, as rotativas rodam, os blogs postam e o povo tuíta, a coisa não é bem assim".

Mas, como tudo está muito estranho no estranho futebol brasileiro desde que a estranha notícia da demissão de Mano na sexta instaurou a bagunça de ideias, vai saber.

E, no mínimo, essa ventilação mais "palpável" de Guardiola na seleção serviu para tirar um pouco alguns dos principais treinadores brasileiros de uma zona de conforto peculiar. Quase todos eles, em má fase, pelo que se viu em declarações recentes, foram obviamente contra, com argumentos do tipo "Guardiola não conhece nossa cultura".

Se eu que sou eu tenho uma opinião formada sobre a queda de Mark Hughes do QPR lá da Inglaterra, como assim o estudioso Guardiola teria algum problema com a cultura futebolística brasileira? Ou estamos falando de Saci-Pererê, Carmem Miranda ou MPB?


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