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Fifa pede, e CBF antecipa anúncio de Felipão

SELEÇÃO
José Maria Marin afirma que decidiu oficializar treinador hoje depois de conversar com Joseph Blatter

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA

O presidente da CBF, José Maria Marin, disse ontem que duas razões o levaram a antecipar para hoje o nome de Luiz Felipe Scolari como o técnico da seleção brasileira.

Primeiro, e mais importante, o pedido direto do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke.

"Eles me disseram que o anúncio produziria uma agenda positiva para o sorteio dos grupos da Copa das Confederações no sábado."

A segunda razão para antecipar seu cronograma (pretendia anunciar o técnico em janeiro) seria para evitar um efeito ruim no mercado de renovação de técnicos no futebol brasileiro: muitos poderiam ficar esperando para saber se tinham chance de serem escolhidos pela CBF.

"Principalmente o Tite, do Corinthians, que eu desejo que vá totalmente focado com o time para o Mundial de Clubes no Japão", diz Marin.

O cartola disse que o novo técnico terá "total liberdade na montagem do time e nas convocações". Mas deixou claro que quer ver a lista 48 horas antes da divulgação.

Folha- É oficial a nomeação de Luiz Felipe Scolari para técnico e de Carlos Alberto Parreira como coordenador?
José Maria Marin - É oficial. Serão anunciados amanhã [hoje], às 10h30. Só não vai ser na sede da CBF porque o local não comportaria o número de jornalistas presentes. Será num hotel no Rio.

Já conversou com ambos?
Claro. Mas quero deixar registrado que antes de acertar em definitivo com o Parreira eu falei com o Felipão. Ele me disse que recebia o nome do Parreira com a maior alegria. Fiquei até arrepiado, porque o Felipão me disse que dava nota mil para o Parreira. Teremos dois campeões do mundo ajudando a seleção.

O sr. disse que iria anunciar o novo técnico em janeiro. Depois, antecipou para a semana que vem. Agora, ficou para esta semana. O que aconteceu?
Eu percebi que, se fosse em janeiro, iria prejudicar o mercado brasileiro de contratações neste final de ano. Muitos técnicos estão para renovar seus contratos e poderiam ficar desfocados de seus clubes esperando a definição na seleção. Principalmente o Tite, do Corinthians, que eu desejo que vá totalmente focado com o time para o Mundial de Clubes no Japão. Então, eu iria antecipar para a semana que vem o anúncio do novo técnico.

Mas acabou ficando para esta semana. Por quê?
Por uma razão muito simples. E essa foi a razão principal. Numa conversa hoje [ontem] com o Joseph Blatter [presidente da Fifa] e com o Jérôme Valcke [secretário-geral da Fifa] eles me disseram que o anúncio do Felipão e do Parreira produziria uma agenda positiva para o evento desta semana, o sorteio dos grupos da Copa das Confederações. Inclusive porque há uma entrevista coletiva dos técnicos na sexta-feira [amanhã], e seria uma pena a cadeira do Brasil estar vazia. Em consideração ao Blatter e ao Valcke, que fizeram uma ótima sugestão, vou anunciar os nomes oficialmente nesta quinta-feira [hoje].

O sr. cogitou contratar José Carlos Brunoro para ser o coordenador técnico?
Antes, eu quero dizer que ouvi que o Américo Faria [ex-supervisor] seria convidado. Não existe a menor hipótese de isso acontecer. Sobre o Brunoro, ele é um amigo, muito preparado, e eu gosto dele. Mas não está cogitado.

Por que o sr. extinguiu o cargo de diretor de seleções?
Primeiro, porque acho que um coordenador técnico já é suficiente para desempenhar essa função. Segundo, porque há uma limitação estatutária na CBF sobre o número de diretores. E quero criar uma diretoria de relações internacionais, para representar a CBF no exterior.


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