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Flamengo
Polícia investiga se incêndio foi criminoso; clube pede ajuda aos EUA
DO RIO - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o incêndio que destruiu parte de um dos ginásios do Flamengo, na quinta-feira, foi provocado de forma criminosa.
Agentes da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) estão examinando imagens das câmeras do circuito interno de segurança do clube da Gávea.
Segundo dirigente do Flamengo, a atitude suspeita de um homem chamou a atenção dos policiais na quinta.
Com um mochila, ele se abaixava perto do local onde foi iniciado o incêndio, pouco antes de o incidente ocorrer.
O ginásio Cláudio Coutinho abrigava os treinos da equipe de ginástica flamenguista, uma das melhores do país.
A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, disse ontem esperar que o incêndio não tenha origem criminosa.
Ontem, sócios do clube e atletas fizeram um abraço simbólico ao ginásio danificado. O Flamengo estima que tenha tido prejuízo de R$ 800 mil. A diretoria acredita que o ginásio só estará recuperado em, no mínimo, dois meses.
Neste período, os atletas deverão treinar no velódromo do Rio, onde funciona um centro de treinamento de ginástica comandado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
A arena, palco das provas de ciclismo do Pan-2007, será derrubada em breve para a construção do Parque Olímpico, que abrigará a maior parte das instalações dos Jogos Olímpicos de 2016.
Em nota, o Flamengo disse que o seguro contra incidentes como esse foi acionado.
O clube também afirmou que está em negociação com o Comitê Olímpico dos EUA para que suas ginastas comecem 2013 treinando ao lado das ginastas dos EUA.
Os norte-americanos usarão a Gávea como base para os Jogos do Rio, em 2016.
"O COB também manifestou apoio e nos ajudará nesse processo. Agradeço a todas as manifestações", afirmou, em nota, Patrícia Amorim.
Na segunda-feira, os sócios do Flamengo irão votar para escolher o novo presidente do clube. Patrícia vai tentar a reeleição. Jorge Rodrigues e Eduardo Bandeira de Mello também são candidatos.
