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Reservas aproveitam chance e ouvem elogio

SÉRIE A Ney Franco, que poupou titulares para a final da Sul-Americana, na quarta, diz que sua equipe B é forte

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Maicon comemora o terceiro gol do São Paulo no Pacaembu
Maicon comemora o terceiro gol do São Paulo no Pacaembu
RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Faltava pouco mais de uma hora para o clássico quando o ônibus com o elenco do São Paulo chegou ao Pacaembu.

A porta se abriu e veio a surpresa. Nada de Lucas, Luis Fabiano, Cortez ou Rogério.

O time tricolor resolveu encarar seu maior rival, despedindo-se do país antes do Mundial de Clubes, na última rodada do Brasileiro, apenas com jogadores reservas.

A ousadia escondida até o último momento, que deixou temerosa a maioria são-paulina no estádio, deu certo. E o São Paulo atrapalhou os planos do seu maior rival.

"O que mais a gente quer é ser campeão. E para ser campeão você tem que tomar algumas decisões. Mas não é risco nenhum. Essa equipe que colocamos em campo é forte", declarou o técnico Ney Franco, antes da partida.

Na quarta-feira, o São Paulo, que não ganha um título desde o Brasileiro de 2008, inicia a decisão da Sul-Americana contra o Tigre-ARG.

Tite pensou diferente. Quis aproveitar o clássico e um adversário de nível elevado como um último apronto do Corinthians para o Mundial.

"Desempenho mais resultado é igual a confiança", disse o treinador, justificando sua opção pelos titulares.

Só faltou convencer seus jogadores, menos aplicados e com movimentação mais lenta do que de costume.

Apesar de não tratar o jogo como uma "chance de mostrar valor" ao contrário dos reservas são-paulinos, o Corinthians foi melhor nos primeiros minutos da partida.

Mais experiente e mais bem armado taticamente, aproveitou os erros do rival até abrir o placar. Na terceira bola perdida por João Filipe, Guerrero chutou cruzado e pôs o Corinthians na frente.

A partir daí, a vontade dos suplentes do São Paulo prevaleceu. Vontade misturada com boas doses de talento.

Ganso, em sua melhor jogada nas cinco partidas que disputou desde o retorno ao futebol, encontrou espaço para um passe perfeito que encontrou Douglas livre. O lateral improvisado como meia entrou pela direita e tocou na saída do goleiro Cássio.

A virada também teve participação do camisa 8 são- -paulino. Mas o brilho do lance coube todo a Maicon. O volante recebeu de Ganso, percebeu o arqueiro rival adiantado e colocou no ângulo.

No intervalo, uma cena mostrava o espírito do time tricolor. Impecável na marcação, Casemiro chorava pela boa atuação, o que voltou a fazer após o fim do clássico.

O São Paulo, é verdade, contou com a ajuda do juiz Rodrigo Braghetto, que anulou gol corintiano ao observar um impedimento inexistente de Jorge Henrique.

E no segundo tempo, até parecia que o time experiente, vencedor da Libertadores era a equipe B que vestia branco. Os comandados de Ney Franco se fecharam atrás e prepararam a armadilha.

Que se completou no contra-ataque em que Wallace cometeu erro bisonho e deixou a bola chegar a Maicon, que fez o segundo gol e fechou a triunfo dos reservas.


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