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ESPECIAL

A terceira invasão

Corintianos, desta vez, atravessam o oceano para verem seu time buscar o título mundial

LUCAS REIS DE SÃO PAULO

A terceira invasão corintiana iniciou-se na noite de 4 de julho, com gritos, abraços e um sonho que começa a ser vivido agora, no Japão.

Milhares de torcedores partem de todos os cantos para ver o Corinthians tentar conquistar o mundo pela segunda vez, mas agora estarão quase 20 mil quilômetros distantes de casa.

A cidade que não dormiu quando Emerson encerrou o fim do jejum da América vai acordar mais cedo -ou atravessar a noite- para ver Tite e seus 11 atletas em ação na maior de suas aventuras.

Em 1976, no episódio conhecido como a primeira invasão corintiana, 70 mil torcedores foram ao Maracanã assistir à semifinal do Brasileiro, contra o Fluminense.

Em 2000, na mesma capital fluminense, foram 25 mil os corintianos que viram o time ser campeão mundial de clubes sobre o Vasco.

Agora, a torcida se desloca para o outro lado do mundo e leva apoio à equipe, que tenta conquistar o segundo Mundial de Clubes.

O time de Tite chegou ao Japão graças ao título invicto da Libertadores de 2011.

Os 23 jogadores e toda a comissão técnica saíram do Brasil carregados por sua torcida, que invadiu o aeroporto de Guarulhos, para duelar com japoneses, egípcios ou neozelandeses e, salvo zebra, com os ingleses do Chelsea.

Se o enredo das primeiras invasões se repetir, o Japão, que há décadas oferece suas terras para campeões continentais duelarem, deve ter suas ruas, seus trens e seus estádios tomados por euforia raramente vista nas 30 edições de Mundiais.

Nelson Rodrigues, em artigo de 1976, ficou impressionado. "Um turista que, por aqui passasse, havia de anotar no seu caderninho: 'O Rio é uma cidade ocupada'. Os corintianos passavam a toda hora e em toda parte."

A semifinal, estreia do Corinthians, será no dia 12, em Toyota. O ápice da terceira invasão corintiana deverá acontecer em Yokohama, quatro dias depois -ambos os confrontos serão às 8h30, de Brasília-, numa final que pode coroar 2012 como um dos mais perfeitos anos da história do clube.

Mas ninguém duvida de que ganhando ou não o sonhado troféu, o mundo já tem mais cara de Corinthians.


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