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Empurrado pela torcida, Corinthians peca pelo nervosismo, sofre, mas vence o Al Ahly e conhece hoje seu rival na final

Ricardo Nogueira/Folhapress
Guerrero comemora o gol contra o Al Ahly
Guerrero comemora o gol contra o Al Ahly
LUCAS REIS SANDRO MACEDO ENVIADOS ESPECIAIS A TOYOTA

O gol foi de Guerrero, mas quem assombrou os japoneses foi a torcida do Corinthians. Ninguém sabe precisar quantos eram, mas os corintianos estiveram em peso no estádio de Toyota e ajudaram a levar o time a mais uma final de Mundial de Clubes.

A chamada terceira invasão corintiana (a primeira foi no Rio de Janeiro, em 1976, na semifinal do Brasileiro, e a segunda, em 2000, na final do Mundial, no Rio) começou com uma vitória sofrida sobre o Al Ahly, por 1 a 0.

Com mais posse de bola, os egípcios pressionaram no segundo tempo, mas o jogo acabou com sensação de alívio e com festa em solo japonês.

O Corinthians esbarrou na maior preocupação de seu treinador. Nervoso, não foi nem sombra do time que conquistou a Libertadores e repetiu o roteiro de sofrimento de outros brasileiros nas semifinais do torneio da Fifa.

A agonia foi só um tempero a mais em uma noite fria -embora menos do que se esperava-, na qual o preto e o branco e os gritos de "Vai, Corinthians" tomaram conta das ruas de Nagoya e Toyota.

Segundo a Fifa, havia 31.417 torcedores na arena. Público que não superou o dos jogos de Inter e São Paulo nas semifinais de 2006 e 2005, respectivamente. Mas era visível que os corintianos eram maioria no estádio.

O ingresso para o jogo do Corinthians também permitia ver o jogo entre Ulsan Hyundai e Sanfrecce Hiroshima, partida válida para a disputa pelo quinto lugar.

Pouco mais de 17 mil torcedores assistiram a esse jogo. O time japonês vencia o sul-coreano quando os corintianos, que se concentravam aos milhares do lado de fora do estádio, em festa e em cantoria, começaram a entrar.

Nas arquibancadas, dezenas de faixas indicavam as cidades e os países de origem dos torcedores. A maior parte dos corintianos ficou atrás de um dos gols. Ali que começavam os gritos de apoio, que, em seguida, reverberavam na arena.

Egípcios podiam ser contados nos dedos. Japoneses também. A arena virou uma filial do Pacaembu.

Guerrero completou a festa com um gol de cabeça. O recuo exagerado do time na segunda etapa quase pôs tudo a perder, mas a má exibição virou apenas um detalhe para quem disputará o título de melhor do mundo em 2012.

O Corinthians aguarda hoje seu adversário: Monterrey, do México, ou Chelsea, da Inglaterra. "Que venha o Chelsea", disse Emerson.


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