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Guerrero classifica time e 'quita' dívida ao garantir R$ 8 mi

MUNDIAL DE CLUBES
Peruano, que custou R$ 7,5 mi, assegura boa premiação ao clube com seu gol solitário

DOS ENVIADOS A TOYOTA

O Corinthians viajou ao Japão com apenas uma dúvida no time. Mas o peruano Guerrero, com uma lesão no joelho direito, recuperou-se antes do tempo previsto, marcou o gol da vitória e "quitou" sua dívida com o clube.

Contratado por R$ 7,5 milhões, o atacante classificou o time para a decisão e garantiu a premiação mínima de US$ 4 milhões (R$ 8,3 milhões), valor pago pela Fifa ao vice-campeão do mundo, US$ 1 milhão a menos do que recebe o vencedor do torneio.

Guerrero machucou-se contra o São Paulo e fez infiltrações no joelho para recuperar-se a tempo. Ele foi a principal aposta de Tite neste segundo semestre: alterou a maneira como joga o Corinthians para encaixar o pivô.

"Fiquei feliz pelo gol, mas para mim o mais importante é quando o time ganha", disse o jogador, o mais assediado na saída do estádio de Toyota. "Ganhar com um gol meu é bem vindo, mas quero ganhar o título mundial e não importa de quem seja o gol."

Recuperado, o peruano diz que apenas o cansaço o tem incomodado. "Não consigo dormir bem. Acordo duas, três vezes na madrugada, mas o mais importante é jogar pelo Corinthians", disse.

Tanto que, no fim da partida, acabou substituído. "Senti um pouco de cansaço, senti câimbras. Mas está tudo bem para a final", contou.

Antes da estreia, Tite elogiava seu aproveitamento. Ontem, fez seu 16° jogo pelo clube e marcou o sétimo gol. Levando em conta o relógio, ele esteve em campo por 1.080 minutos. "Ele tem uma excelente média, muito alta. É um jogador agudo, goleador", declarou o treinador.

Embora tenha chegado ao Brasil com certo anonimato, Guerrero é uma das figuras mais conhecidas no Peru. Os jornais locais acompanham passo a passo o caminho do atacante de 28 anos, que jogou no Bayern de Munique e no Hamburgo, na Alemanha.

"Eu falo português, mas com meus companheiros. Sou um pouco tímido para falar com a imprensa", disse o jogador quando chegou ao Brasil, em julho. A explicação, diz, está na convivência com os brasileiros Lúcio e Zé Roberto.


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