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Sede da decisão, Yokohama ignora o Mundial de Clubes
DOS ENVIADOS A YOKOHAMAYokohama respira o Natal, com decorações espalhadas em vários pontos da cidade.
Também vive em atmosfera política. Hoje é dia de eleições gerais no país, com o partido da situação a perigo.
Yokohama só não entra no clima do Mundial de Clubes.
Como em Nagoya, os japoneses daqui também ignoram em sua maioria a existência da competição da Fifa.
É mais fácil encontrar um museu de Cup Noodles (sim, ele existe, e reza a lenda que você pode criar 5.000 versões da iguaria) do que um japonês que saiba exatamente quem joga contra quem.
Na moderna Queen's Square, moradores locais admiram um show de música e luzes numa árvore de Natal do mesmo modo que assistem a um jogo de futebol: em silêncio e disparando flashes.
Na Landmark Tower, edifício mais alto do Japão, funcionários sabem que o Chelsea está na cidade porque está hospedado alguns andares abaixo, no mesmo complexo.
Kazufumi Matsubara, que faz desenhos no alto da torre, mostra sorridente as fotos de jogadores do time londrino, tiradas no lobby, mas tem outra preferência no futebol.
"Gosto do Washington. Ele jogou no Urawa Reds. Meu time", explica, em frases curtas e pausadas, ao se referir ao atacante já aposentado.
No hotel que hospeda o Corinthians, apenas torcedores brasileiros circulam.
Um outro japonês na torre tenta se desculpar. "É que estão falando de eleições agora... Mas torcerei para o Brasil."
