Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Em 5 anos, clube se torna modelo dentro e fora do gramado

CORINTHIANS Após rebaixamento, equipe mudou gestão, aumentou faturamento e só demitiu um técnico

DE SÃO PAULO

O Corinthians joga amanhã contra o Chelsea para coroar um plano de reconstrução que começou há exatos cinco anos, quando o clube atingiu seu ponto mais baixo.

Em dezembro de 2007, o time estava rebaixado para a Série B do Brasileiro e, por conta do caso MSI, em que investidores russos colocaram dinheiro no clube, aparecia tanto no noticiário policial quanto no esportivo.

Hoje o Corinthians está a poucas horas de disputar o título mundial, e sua marca está presente em outdoors em Londres e em portais de notícias de todos os países que disputaram o torneio da Fifa.

"Foi uma promessa que fizemos a eles, de que trabalharíamos muito na internacionalização da marca", diz Luis Alexandre Rodrigues, diretor de marketing esportivo da Nike, parceira mais longeva do clube -desde 2003.

Na semana passada, o Corinthians anunciou a renovação de contrato com a fornecedora do material esportivo até 2022. No período, vai faturar R$ 300 milhões.

Ainda assim, o acordo com a Nike permite que alguns produtos específicos (como camisetas) sejam fornecidos por outros fabricantes -linhas mais populares, com preços mais baixos.

Somados, os patrocínios de camisa vão render cerca de R$ 50 milhões em 2013.

Nos últimos cinco anos, o Corinthians se transformou dentro e fora de campo.

Virou o clube que mais fatura com televisão (ao lado do Flamengo) e patrocínio. Pôs de pé um eficiente programa de sócio-torcedor, hoje modelo até para rivais.

As dificuldades ainda são controlar a dívida -quase R$ 200 milhões- e aproveitar melhor as categorias de base.

O grupo liderado por Andres Sanchez, que presidiu o Corinthians entre o fim de 2007 e o começo de 2012, se manteve no poder com a eleição de Mário Gobbi em fevereiro. Luis Paulo Rosenberg, antes o diretor de marketing, agora é o vice-presidente.

Em comum às duas gestões, a separação quase total da política e do futebol. O centro de treinamento, casa do time, fica quase dez quilômetros distante do Parque São Jorge, sede do clube e palco das disputas políticas, que, aliás, estão pacificadas.

No período, o Corinthians teve apenas três técnicos. Mano Menezes só saiu porque foi chamado para a seleção, por indicação do próprio Andres para o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Adilson Batista, um nome aprovado por Mano, durou poucos meses. Tite foi chamado em outubro de 2010 e não caiu nem quando o Corinthians foi eliminado da Libertadores de 2011, pelo Tolima. "Demitir não adianta, sai caro, e eu tenho que trazer outro que pode não dar certo", disse Andres à época.

Prestigiado após o vexame, Tite ganhou o Brasileiro, a Libertadores e está na decisão do Mundial do Clubes.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página