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Jorge Henrique ganha a vaga de Douglas

MUNDIAL DE CLUBES Tite evita dar detalhes, mas terá em campo time quase igual ao que venceu Libertadores

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

Tite treinou, testou, mexeu no time e, no fim das contas, escalará praticamente a mesma equipe que venceu o Boca Juniors pela Libertadores.

Ele confirmou ontem, em sua última entrevista antes da decisão contra o Chelsea, que Jorge Henrique entrará no lugar do meia Douglas, conforma havia sinalizado.

E, apesar de escalar o time, evitou dar maiores detalhes.

"A opção é por um jogador de velocidade", disse o treinador, que deslocará Danilo para o meio. Emerson continua pela esquerda, e Guerrero, na frente. "No primeiro jogo, queríamos mais posse de bola", limitou-se a responder quando questionado se a escolha de Jorge Henrique passa pelo fator defensivo, já que o atacante também funciona como marcador pela direita.

Com isso, o Corinthians entra em campo com nove dos 11 titulares que conquistaram a América. Só o zagueiro Leandro Castán e o meia Alex não jogarão -saíram do time. Serão substituídos por Paulo André e Paolo Guerrero.

Jorge Henrique ganha nova chance após passar a maior parte do segundo semestre fora do time. Em meio a lesões, participou de apenas 16 dos 32 jogos que a equipe fez no Brasileiro após a conquista da Libertadores.

Assim como na semifinal, o time titular de hoje jamais entrou em campo junto.

A escolha de Jorge Henrique e a saída de Douglas foram definidas em reunião com a comissão técnica. Tite contou que Douglas foi o primeiro a saber da mudança.

"Disse a ele: 'A ti a primeira informação, a opção é por jogador de velocidade'", contou. "Ele olhou para mim e disse: 'Estou sentido, é claro, gostaria de jogar. Mas entendo e pode contar comigo para a hora que quiser'. Isso mostra o espírito do time. Ninguém tem o direito de ser maior do que nossa ambição, do que o Corinthians."

Na saída do treino, porém, Douglas se recusou a falar. Jorge Henrique parou e disse que ficou surpreso. "Realmente não esperava, mas estou feliz pela oportunidade", disse o atacante. "Vou marcar se for preciso e atacar quando precisar", completou.

Tite evitou falar sobre o Chelsea em todas as perguntas que ouviu. E explicou.

"Não estamos diminuindo nossas forças e nossa responsabilidade. Se tu perceber, quando teve uma pergunta [sobre o Chelsea], ela foi direcionada, só respondi uma parte dela. Essa capacidade de análise e termos estratégicos é nossa, de vestiário."

Se não deu pistas sobre o que o time fará, Tite disse o que não pode fazer. "Jogar menos do que pode, ser menos do que é, ter menos coragem do que tem, jogar menos bola do que sabe, ser menos agressivo, menos qualificado do que geralmente é."


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